Justiça aceita pedido de recuperação judicial da Samarco
Segundo a companhia, a recuperação judicial não terá impacto nas atividades operacionais e nem em ações de reparação pelo desastre em Mariana
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A Samarco teve deferido pedido de recuperação judicial protocolado na última sexta-feira na Justiça de Minas Gerais, decisão esta que garante proteção contra ações de execução de dívidas pelos credores, que são em sua maior parte fundos estrangeiros detentores de títulos de dívida, disse a mineradora nesta segunda-feira (12).
"As operações da Samarco, empresa com mais de 40 anos de história, proporcionam empregos, movimentam a economia local e trazem benefícios para a comunidade, além da continuidade das ações de reparação e compensação de danos", disse a Samarco, referindo-se ao desastre em Mariana (MG).
Segundo a companhia, uma joint venture entre Vale e BHP, a recuperação judicial não terá impacto nas atividades operacionais e nem nas ações de reparação e compensação conduzidas pela Fundação Renova, instituição que realiza os pagamentos relacionados ao desastre com a barragem de Fundão.
As operações da Samarco foram reiniciadas em dezembro de 2020, com a retomada de um de seus três concentradores para beneficiamento de minério de ferro no Complexo de Germano, localizado em Mariana, e de uma das quatro usinas de pelotização do Complexo de Ubu, em Anchieta (ES), totalizando capacidade de produção de 7 milhões a 8 milhões de pelotas de minério de ferro.
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