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Mourão chama Argentina de 'eterno mendigo' em evento com investidores

Vice-presidente também defendeu teto de gastos e disse que 'era do dinheiro fácil' acabou

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Brasília

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) criticou a Argentina durante um evento virtual com investidores nesta quinta (8), chamando o país vizinho de "eterno mendigo".

Mourão falava sobre a questão orçamentária, defendendo o respeito ao teto de gastos, quando comparou a situação brasileira com a argentina.

"Uma coisa é clara: temos que operar dentro do limite da âncora que temos hoje que é a questão do teto de gastos", afirmou o vice-presidente. "Não podemos fugir da âncora fiscal, senão o país quebra e, se o país quebrar, vamos ficar igual ao nosso vizinho do sul, igual à Argentina, eterno mendigo."

Em sua apresentação, Mourão defendeu desvinculação do Orçamento, abertura comercial, privatizações, desburocratização e reformas, inclusive uma nova reforma previdenciária.

"O pilar das contas públicas, iniciamos com a questão da nova Previdência, mas acho que ninguém aí tem dúvida que nós vamos ter que fazer uma nova reforma da Previdência, porque aquele ganho que foi feito com a reforma de 2019 foi gasto no ano passado para poder enfrentar a questão da pandemia", afirmou o vice-presidente.

Mourão também disse que, no cenário econômico atual, "acabou era do dinheiro fácil".

"A sociedade tem que entender que acabou a era do dinheiro fácil. O próprio estamento estatal, o funcionalismo público tem que entender que só pode haver aumento salarial se houver aumento da arrecadação que vem no rastro de aumento do produto interno bruto, fruto de um desenvolvimento sustentável", declarou.

Mourão também defendeu a vacinação em massa contra Covid-19, com expectativa de imunizar os maiores de 60 anos até maio ou junho.

O vice-presidente afirmou que acredita que a iniciativa privada terá dificuldade para comprar vacinas por falta do produto no mundo e voltou a dizer que a população brasileira não é disciplinada e, por isso, tem dificuldades de cumprir medidas restritivas.

Hamilton Mourão encerrou sua apresentação citando um personagem da ficção.

"O medo gera raiva, a raiva gera ódio e o ódio gera ressentimento. Isso aí foi dito pelo Mestre Yoda, lá na série Star Wars. Vamos lembrar: Yoda, hein?".

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