Siga a folha

Descrição de chapéu inflação juros

Itaú prevê nova revisão para projeção de inflação em 2021

Resultado de outubro medido pelo IPCA surpreendeu mercado

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Após o resultado da inflação de outubro bem acima das estimativas dos economistas, uma nova rodada de revisões nas projeções de mercado para o índice de preços fechado para 2021 deve ocorrer nas próximas semanas.

O economista-chefe do Itaú, Mário Mesquita, afirmou nesta sexta-feira (12) que o banco provavelmente irá revisar novamente sua projeção para a inflação de 2021.

No final de outubro, o banco já havia revisado, de 8,7% para 9%, a estimativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) neste ano. Para 2022, a projeção foi de 4,2% para 4,3%.

"Dado o estágio que estamos, já mais no fim do ano, é bem possível que essa surpresa inflacionária nos leve a rever para cima a projeção de inflação de 2021", afirmou Mesquita, durante coletiva com a imprensa.

Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco, doutor em economia pela Universidade de Oxford; foi diretor de Política Econômica do Banco Central (2007-10) - Zanone Fraissat - 31.out.2019/Folhapress


O banco tinha uma projeção de 1,04% medida pelo IPCA em outubro, ante o resultado de 1,25% divulgado pelo IBGE, na maior taxa mensal para o período desde 2002. Em 12 meses, a inflação chegou a 10,67%.

Ele acrescentou que a revisão para a inflação deste ano pode também levar a mudanças nos prognósticos do banco para o IPCA de 2022, bem como para a taxa básica de juros.

A previsão atual do banco aponta para uma taxa Selic de 11,25% no primeiro trimestre de 2022, o que deve levar a uma recessão da economia local no próximo ano pelos cálculos dos especialistas.

O economista afirmou também que o cenário global deve ser marcado por uma redução dos estímulos nos Estados Unidos, com duas, ou talvez até três altas de juros pelo Federal Reserve, o banco central americano, até meados do ano que vem.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas