Siga a folha

Vallourec contestará multa aplicada por MG após transbordamento de dique em mina de ferro

Operações da companhia na Mina Pau Branco foram suspensas após o ocorrido

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Tassilo Hummel
Paris | Reuters

A fabricante francesa de tubos de aço Vallourec afirmou que irá contestar multa de R$ 288,7 milhões recebida do governo de Minas Gerais por danos ambientais causados após o transbordamento de dique da Mina Pau Branco no sábado, em Nova Lima (MG), disse a empresa nesta quarta-feira (12).

Devido ao ocorrido, as operações da companhia na mina foram suspensas e as equipes da empresa estão discutindo com as autoridades sobre um "rápido reinício", acrescentou Vallourec.

"Alguns materiais de uma pilha de resíduos associados às operações da mina de Pau Branco da Vallourec deslizaram para um dique de águas pluviais, causando seu transbordamento e resultando na interrupção do tráfego em rodovia próxima", reiterou a empresa em comunicado.

O auto de infração foi recebido pela Vallourec na noite de segunda-feira (10) e indica que a mineradora francesa foi autuada por "causar intervenção de qualquer natureza que resulte em poluição, degradação ou dano aos recursos hídricos, às espécies vegetais e animais, aos ecossistemas ou ao patrimônio natural ou cultural, ou que prejudique a saúde, a segurança e o bem-estar da população".

"A empresa foi considerada reincidente, pois em 2020 foi multada por descumprir prazos de envio de documentação relativa às barragens de água. Isso fez com que o valor da multa fosse dobrado, nos termos da legislação", disse o superintendente de Fiscalização da Semad (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), Alexandre Leal.

Entre os impactos ambientais visíveis e imediatos, segundo a Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente), estão a degradação da paisagem, poluição de corpos hídricos, com o aumento dos sólidos em suspensão, além da potencial mortandade de peixes e supressão e degradação de habitats aquáticos e ripários.

(Colaboraram Marta Nogueira e Douglas Gavras)

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas