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Descrição de chapéu Rússia

Petróleo passa de US$ 105 após invasão russa à Ucrânia

Estados Unidos e a Europa prometeram sanções mais duras à Rússia em resposta

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Bozorgmehr Sharafedin Emily Chow Florence Tan
Londres, Pequim e Cingapura | Reuters

Os preços do petróleo dispararam nesta quinta-feira (24), com o Brent subindo acima de US$ 105 (R$ 526) o barril pela primeira vez desde 2014, depois que a Rússia atacou a Ucrânia, exacerbando as preocupações sobre interrupções no fornecimento global de energia.

A Rússia lançou uma invasão total da Ucrânia por terra, ar e mar, o maior ataque de um Estado contra outro na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Os Estados Unidos e a Europa prometeram sanções mais duras à Rússia em resposta.

"Se as sanções afetarem transações de pagamento, os bancos russos e possivelmente também o seguro que cobre as entregas russas de petróleo e gás, interrupções no fornecimento não podem ser descartadas", disse Carsten Fritsch, analista do Commerzbank.

Bomba de petróleo na Bacia do Permian em Loving County, Texas, EUA - Angus Mordant - 22.nov.2019/Reuters

O petróleo Brent subia US$ 8,24 (R$ 41,5), ou 8,5%, para US$ 105,08 (R$ 530) o barril às 7h45 (horário de Brasília). O WIT (petróleo bruto dos EUA) saltava US$ 7,78 (R$ 39), ou 8,5%, para US$ 99,88 (R$ 500).

O Brent e o WTI atingiram seu nível mais alto desde agosto e julho de 2014, respectivamente.

"A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo e o segundo maior exportador de petróleo. Devido aos baixos estoques e à diminuição da capacidade ociosa, o mercado de petróleo não pode arcar com grandes interrupções no fornecimento", disse o analista do UBS Giovanni Staunovo.

"As preocupações com a oferta também podem estimular a atividade de estocagem de petróleo, o que sustenta os preços."

A Rússia também é o maior fornecedor de gás natural para a Europa, fornecendo cerca de 35% de sua oferta.

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