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Kellogg se divide em três e vai priorizar salgadinhos

Filiais propostas vão distribuir ações para investidores em empresas de cereais e de produtos vegetais

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Andrew Edgecliffe-Johnson Ben Glickman Sarah Provan
Nova York e Londres | Financial Times

O grupo alimentício americano Kellogg vai ser dividido em três empresas de capital aberto ao desmembrar seus negócios de cereais norte-americanos e seu braço de alimentos à base de plantas, que juntos respondem por cerca de um quinto de suas vendas.

As cisões propostas distribuirão ações para investidores da Kellogg na empresa de cereais, que vai gerar cerca de US$ 2,4 bilhões (R$ 12,36 bilhões) em vendas líquidas, e no grupo baseado em vegetais. As ações serão distribuídas proporcionalmente à participação dos investidores na controladora.

A marca global de alimentos disse na terça-feira (21) que espera que a filial americana de cereais seja desmembrada primeiro, e que pretende concluir as duas transações até o final do próximo ano.

O grupo baseado em vegetais, que gera cerca de US$ 340 milhões (R$ 1,75 bilhão) em vendas, será ancorado pela marca MorningStar Farms.

Cereais da Kellogg em loja em Nova York, Estados Unidos - Andrew Kelly - 7.fev.2022/Reuters

Os 80% restantes do tronco do grupo de alimentos com sede em Michigan, que gerou cerca de US$ 11,4 bilhões (R$ 58,7 bilhões) em vendas líquidas em 2021, concentra-se em salgadinhos, cereais e macarrão internacionais, bem como produtos de café da manhã congelados na América do Norte. Quase 60% das vendas líquidas são de salgadinhos globais, como Pringles, Pop-Tarts e Cheez-It.

O negócio global de snacks "deve ser uma empresa de maior crescimento do que a Kellogg Company de hoje", disse o grupo em comunicado na terça-feira.

A América do Norte representará menos da metade de suas vendas líquidas, com os mercados emergentes respondendo por cerca de 30% e os mercados internacionais desenvolvidos, por outros 20%.

"Todos esses negócios têm um potencial autônomo significativo", disse Steve Cahillane, executivo-chefe e presidente da Kellogg.

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