Siga a folha

Descrição de chapéu inflação PIB

Alta de juros nos EUA tira 0,5% de crescimento do PIB na América Latina, diz ex-presidente do BC

Ilan Goldfajn prevê desaceleração econômica, mas diminuição da inflação na região

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Cenários de alta dos juros nos Estados Unidos têm como consequência uma redução de cerca de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) para os países da América Latina, afirmou Ilan Goldfajn, ex-presidente do BC (Banco Central) e diretor do FMI para o Hemisfério Ocidental, durante participação no evento Febraban Tech nesta quinta-feira (11), em São Paulo.

"Se de fato vamos ter uma desaceleração ou recessão nos Estados Unidos, isso vai tirar do Brasil, do Peru, da Colômbia, de todos os países da América Latina, uma parte do PIB de crescimento", disse Goldfajn.

Embora a expectativa seja de uma desaceleração da economia na região da América Latina, o diretor do FMI acrescentou que uma das consequências será uma acomodação nos preços das commodities, com reflexos para a desaceleração da inflação.

O ex-presidente do Banco Central Ilan Goldfajn - Ueslei Marcelino - 22.jan.2019/Reuters

"Vamos ficar mais preocupados com o crescimento, e menos com a inflação", afirmou o ex-presidente do BC. Segundo o especialista, a possibilidade de a economia americana não entrar em uma recessão é "muito pequena".

O diretor do FMI disse ainda que o fato de os BCs da América Latina terem sido os primeiros a iniciar o processo de aumento dos juros contribuiu para impedir um descolamento das expectativas de inflação do mercado de médio e longo prazo.

"Essa reação rápida dos bancos centrais conseguiu manter ancorada a inflação longa, para 2024. No curto prazo a inflação é alta, mas ninguém acha que isso significa perda de controle", afirmou Goldfajn.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas