Governo reduz tarifa de importação do soro de leite e zera a de airbag para motociclista
Itens foram incluídos na lista exceções à tarifa externa comum do Mercosul
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O governo zerou a tarifa de importação de airbags para proteção de motociclistas, informou o Ministério da Economia nesta quarta-feira (17).
A alíquota de produto atualmente é de 35% para as importações feitas pelos países do Mercosul, mas o Brasil incluiu o item --jaquetas e coletes com sistema de airbag embutido-- na lista de exceções à tarifa externa comum do bloco.
O presidente Jair Bolsonaro é entusiasta de motociclismo e já promoveu uma série de motociatas com apoiadores em diferentes cidades do país.
Em nota, o ministério afirmou que outros seis códigos foram incluídos na lista de exceção para zerar ou reduzir a 4% as tarifas de produtos, incluindo complementos alimentares e soro de leite.
A redução ocorre num momento de disparada no preço do litro do leite, que teve o maior impacto positivo na inflação do Brasil em julho e chegou a superar o valor da gasolina em cidades como São Paulo.
O preço do leite longa vida disparou 25,46% em julho no país, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A disparada do leite veio após um avanço de 10,72% no mês anterior (junho). No ano, o produto passou a acumular alta de 77,84% até julho. Em 12 meses, a elevação chegou a 66,46%.
A escalada dos preços está associada a pelo menos dois fatores. O primeiro é o período de entressafra, que costuma reduzir a oferta de leite no mercado de março a setembro ou outubro. O segundo é a escalada dos custos de produção. Durante a pandemia, insumos como ração animal, fertilizantes e combustíveis ficaram mais caros. O efeito colateral é o repasse para os preços nas gôndolas dos supermercados.
Derivados do leite também subiram para o consumidor em julho. O queijo avançou 5,28%. O leite em pó ficou 5,36% mais caro. A manteiga teve inflação de 5,75%. O leite condensado registrou alta ainda maior, de 6,66%.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters