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Serpro, contratado para monitorar internet nas eleições, entra em greve

Sindicato diz que metade dos funcionários parou; negociação ocorre nesta segunda

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São Paulo

Funcionários do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) entraram em greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (10) após não conseguirem reajuste equivalente à inflação, de 12%. Há uma reunião entre os sindicatos e a empresa nesta segunda-feira (15).

O órgão foi contratado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para monitorar a internet durante as eleições presidenciais, em outubro.

A empresa pública também atua na padronização de documentos de 35 portos e no desenvolvimento de ferramentas para o Tesouro Nacional.

Documento digital desenvolvido pela Serpro - Serpro/Divulgação

A greve teria mobilizado perto da metade dos funcionários, afirma a sindicalista, especialmente os desenvolvedores.

A reportagem não conseguiu contato com o Serpro.

Vera Guasso, secretária-geral do Sindppd-RS (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados no estado do Rio Grande do Sul), que está na negociação, diz que a primeira proposta foi apresentada pelos funcionários no final de março.

Desde então, houve duas reuniões. Na primeira, em junho, a contraproposta foi de 4,8%. Na última, em julho, foi de 6%.

Além do reajuste nos salários, os trabalhadores também pedem aumento de 12% nos benefícios, como ticket refeição --demanda sobre a qual a empresa ainda não se pronunciou.

"O último reajuste de 100% da inflação foi em 2015", diz Guasso. No ano passado, o aumento foi de 70% do IPCA. "Não queremos que chegue até a eleição e vire o ano", afirma.

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