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EUA querem impedir compra da Activision pela Microsoft

Órgão regulador apresenta queixa alegando que aquisição vai prejudicar competição no país

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Diane Bartz
Washington | Reuters

O governo dos Estados Unidos apresentou nesta quinta-feira (8) uma queixa com o objetivo de bloquear a oferta de US$ 69 bilhões da Microsoft pela produtora de videogames Activision Blizzard. Para o governo de Joe Biden, o negócio vai prejudicar a competição.

A Microsoft anunciou em janeiro acordo para comprar a Activision por US$ 68,7 bilhões, o maior negócio da história da indústria de videogames.

Na reclamação, a FTC (Comissão Federal de Comércio dos EUA) alega que a Microsoft tem um histórico de comprar conteúdo valioso no setor de games para usá-lo para superar outros fabricantes de consoles de jogos.

Logo da Microsoft exibido em celular. Ao fundo, ilustração de personagens de jogos da Activision Blizzard - Dado Ruvic/Reuters

"A Microsoft já mostrou que pode e vai reter conteúdo de seus rivais", disse Holly Vedova, diretora do gabinete de competição da FTC. "Hoje buscamos impedir a Microsoft de obter controle sobre um estúdio independente líder para usá-lo para prejudicar a concorrência em múltiplas dinâmicas e mercados de rápido crescimento."

O presidente da Microsoft, Brad Smith, disse que a empresa vai se defender contra as acusações da FTC. "Embora acreditássemos em dar uma chance à paz, temos total confiança em nosso caso e agradecemos a oportunidade de apresentá-lo em tribunal", disse ele.

A Activision é dona de franquias populares de jogos, como "Call of Duty", "World of Warcraft" e "Diablo". A FTC disse que tem preocupação que os títulos da produtora não continuarão a serem disponibilizados em uma variedade de consoles, PCs e dispositivos móveis.

O presidente-executivo da Activision Blizzard, Bobby Kotick, disse aos funcionários nesta quinta-feira que tem confiança de que o negócio vai ser concluído.

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