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Dívida pública federal cai 3,07% em janeiro, a R$ 5,769 tri

Governo se absteve de emitir maiores volumes de títulos, e resgate líquido foi recorde no período

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Isabel Versiani Fabrício de Castro
Brasília | Reuters

A dívida pública federal caiu 3,07% em janeiro sobre dezembro, para R$ 5,769 trilhões, devido a fortes saques líquidos, uma vez que o governo se absteve de emitir maiores volumes de títulos em meio aos custos crescentes, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira (28).

No período, a dívida pública mobiliária interna teve queda de 2,88%, sob o impacto de um resgate líquido de títulos no valor recorde de R$ 216 bilhões, que contribuiu para levar o estoque a R$ 5,535 trilhões.

A participação no total da dívida dos papéis prefixados, que responderam por mais de 90% dos resgates do mês, caiu a 23,5%, de 27% em dezembro. Já os títulos atrelados a índices de preços passou a 31,7%, de 30,3% antes, e os corrigidos pela taxa Selic aumentaram a 40,5%, de 38,3%.

Moeda de real à frente de outras; Banco Central mantém taxa de juros em alta - Mauro Pimentel - 29.ago.2022/AFP

Com o resgate líquido no mês passado, o colchão de liquidez do Tesouro sofreu uma redução de 18,92%, para R$ 953,4 bilhões. O valor é suficiente para cobrir os pagamentos de quase oito meses de vencimentos de dívida, acima do limite de três meses que o Tesouro considera prudencial para a gestão da dívida.

Em nota, o Tesouro destacou que janeiro foi marcado por maior aversão a risco no mercado interno, em meio a sentimento de incerteza em relação ao cenário econômico para o ano.

"Janeiro foi um mês de noticiário bastante intenso. Comentou-se muito sobre política econômica, inflação, e isso se traduziu em alta de taxas de juros e nesta maior inclinação na curva de juros", disse o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro, Luís Felipe Vital, após a divulgação dos números.

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