Creditas planeja demitir 95 pessoas e fechar duas lojas de revenda de automóveis
Empresa diz que espera absorver parte desses trabalhadores em operação terceirizada e reestruturar Creditas Auto
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A Creditas planeja desligar 95 funcionários e fechar duas lojas —uma no Rio de Janeiro e uma em São Paulo, afirma o CEO da startup, Sergio Furio. O movimento faz parte da reorientação da Creditas Auto da compra e revenda de veículos para a intermediação de trocas entre donos de usados.
A empresa, avaliada em mais de US$ 1 bilhão, pretende encerrar seu setor de recondicionamento de veículos.
"Vamos investir nos centros de redirecionamento com parceiros terceirizados, sem a necessidade de ter esses espaços físicos", disse Furio à Folha.
O executivo afirma que vai tentar realocar o máximo possível de funcionários para os parceiros e outros setores da empresa. Ele, entretanto, não diz quantos serão remanejados em novos postos. "Vamos oferecer uma transição de carreira".
Essas mudanças ainda não foram implementadas, e sim comunicadas aos funcionários por meio de uma notificação interna. "Com o crescimento de Creditas Auto, estamos encontrando formas mais eficientes de trabalhar com parceiros", diz a empresa em nota.
"Ainda temos carros na oficina. Não posso encerrar toda essa atividade de uma vez só", afirma Furio.
A mudança na Creditas Auto foi motivada por uma avaliação de que o processo de recondicionamento de veículos exigia muito em infraestrutura e recursos humanos, conforme Furio. "Queremos aumentar a lucratividade desse negócio com menos consumo de capital".
O executivo afirma que as mudanças não afetarão os principais negócios da startup: concessão de crédito e seguros online. A Creditas tem mais de 3.000 funcionários, o que inclui a equipe da Creditas Auto.
Recentemente, diversas startups brasileiras têm feito demissões. Em 3 de março, a Loft anunciou o corte de 340 funcionários, após ter desligado 855 pessoas em 2022.
A Loggi cortou 7% de sua força de trabalho em 6 de fevereiro, depois de demitir 15% de seus funcionários no ano passado.
As empresas têm afirmado que enxugam a folha de pagamentos em função da conjuntura econômica global.
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