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Orçamento não prevê recursos para zerar fila do INSS, diz Lupi

Ministro se reuniu com Haddad para discutir as previsões orçamentárias do ministério da Previdência

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Brasília

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse nesta segunda-feira (24) que o Orçamento não tem recursos para arcar com o acréscimo de 800 mil a 900 mil pessoas a mais na folha de pagamento da Previdência, número necessário para pôr fim à fila do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Lupi se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir as previsões orçamentárias do ministério da Previdência.

"Temos um crescimento já vegetativo da folha de pagamento da Previdência e, como nós estamos trabalhando a fundo para até o final do ano resolver essa questão da fila, nós vamos ter um aumento real", disse o ministro.

"Isso significa dizer que, além do crescimento vegetativo por ano, que é 1 milhão, você vai ter de 800 mil a 900 mil a mais. Então nós temos também que montar nossa posição para as contas de pagamento dessas pessoas."

Ministro da Previdência, Carlos Lupi, se encontra com representantes dos aposentados do INSS na capital paulista - Danilo Verpa/Folhapress

Segundo ele, é preciso ver como conseguir a fonte de recursos para esses pagamentos além do que está orçado. "Para o que está sendo previsto de orçamento vegetativo de 1 milhão, 1,1 milhão, que todo ano cresce entre aposentados, pensionistas, beneficiários da previdência, está previsto e orçado."

O cálculo final ainda não está pronto pela dificuldade de contemplar variáveis como tempo de trabalho e tipo de benefício —há diferença entre aposentadoria, pensão e BPC (Benefício de Prestação Continuada).

"O lado positivo é que ela [a fila] vai diminuir. O lado negativo é que aumenta a despesa que não estava prevista", disse. "O recurso para diminuir a fila, como nós pretendemos, queremos e vamos fazê-lo, o Orçamento não está prevendo isso."

Lupi afirmou que o pagamento de bônus a servidores para acelerar perícias a partir de maio deve ajudar a zerar as filas até o fim do ano.

"Com isso, dobra-se a capacidade de produção. Então, acho que, em seis meses, eu consigo colocar as filas até dezembro em 45 dias, que é o prazo estipulado legalmente", afirmou após a reunião com Haddad.

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