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Governo britânico assume o controle do serviço ferroviário, atormentado por atrasos e cancelamentos

Uma empresa assumirá a administração em nome do Executivo após 28 de maio

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Londres | AFP

O Estado britânico assumirá o controle dos serviços ferroviários oferecidos pela empresa privada TransPennine Express no norte da Inglaterra e em parte da Escócia, depois de uma série de atrasos e cancelamentos de viagens ferroviárias, anunciou o governo na quinta-feira (11).

O Ministério dos Transportes informou que o contrato da TransPennine não será renovado depois de 28 de maio.

Trens da TransPennine Express; o Estado britânico assumirá o controle dos serviços ferroviários oferecidos pela empresa privada no norte da Inglaterra e em parte da Escócia - TransPennine Express/Divulgação

Os serviços administrados pela empresa serão então entregues a "uma operadora de último recurso", o que significa que uma empresa entrará em cena em nome do Executivo para assumir a administração.

"Depois de meses nos quais os passageiros e empresas do norte foram vítimas de constantes cancelamentos, decidi colocar os serviços da TransPennine Express sob o status de operadora de último recurso", disse o ministro dos Transportes, Mark Harper.

Uma em cada seis viagens ferroviárias da TransPennine Express foi cancelada em março, o índice de cancelamentos mais alto do Reino Unido, onde as linhas ferroviárias são operadas por empresas privadas.

"Essa não é uma solução milagrosa e não resolverá instantaneamente uma série de problemas", advertiu ele, culpando o sindicato de maquinistas Aslef, que há meses vem realizando greves por melhores salários em diversas empresas ferroviárias britânicas, por impedir que a TransPennine Express, de propriedade do FirstGroup, ofereça um serviço completo.

"Embora tenha havido algum progresso nos últimos meses, foi decidido que, para atingir os níveis de desempenho que os passageiros merecem e que a economia do norte precisa, o contrato (...) deve ser revisado", disse o ministério.

Mas a decisão de confiar esses serviços a uma operadora de último recurso é "temporária" e "o governo tem a firme intenção de devolvê-los ao setor privado", enfatizou.

Tradução de Paulo Migliacci

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