Siga a folha

Parte das medidas para carro popular só será feita em 2024, diz Haddad

Ministro da Fazenda afirma que pacote pode ser anunciado nesta quinta, mas que algumas ações ficarão para o ano que vem 'em virtude das regras fiscais'

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), apresentaram nesta quarta-feira (24) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um plano para impulsionar a indústria automobilística.

No entanto, Haddad já afirmara mais cedo que algumas medidas a serem anunciadas só poderão ser feitas no ano que vem "em virtude das regras fiscais".

Não há definição de quando o pacote será divulgado, mas há a possibilidade de ele ser anunciado nesta quinta (25), no Dia Nacional da Indústria, disse o ministro da Fazenda.

"Pode ser anunciado amanhã, mas não sei se vão ter tempo de processar tudo", respondeu Haddad ao ser questionado sobre o assunto.

Ele não antecipou que medidas farão parte do pacote, desenhado por Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Coletiva de imprensa após reunião para discutir arcabouço fiscal e reforma tributária, na Residência Oficial do Senado . Na imagem, Fernando Haddad, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco - Gabriela Biló /Folhapress

O pedido do presidente Lula é de que o pacote priorize os carros populares. A Folha apurou que a meta é lançar um plano de incentivo para toda a cadeia industrial, indo além do âmbito das montadoras.

As medidas incluirão linhas de crédito para o setor fabril, reduções tributárias, aumento do índice de nacionalização de bens manufaturados e um programa de financiamento para veículos.

As conversas para definir as medidas foram feitas diretamente entre o governo e as companhias do setor.

O objetivo do pacote é reduzir os valores iniciais de modelos compactos com motor 1.0 para algo entre R$ 50 mil e R$ 60 mil. Hoje, o automóvel mais barato vendido no Brasil é o Renault Kwid na versão Zen, que custa R$ 69 mil.

O governo teve nessa terça (24) sua primeira grande vitória no Congresso, com a aprovação das novas regras fiscais. De acordo com Haddad, o foco da Fazenda passará agora para a reforma tributária, que ele quer ver aprovada na Câmara dos Deputados ainda no primeiro semestre.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas