Rede de fast fashion Target remove mercadorias LGBTQIA+ após reação de clientes
"Pride Collection" reúne mais de 2.000 produtos, entre roupas, livros, músicas e artigos de decoração
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A rede de varejo norte-americana Target, que lançou sua Pride Collection no início de maio, está retirando alguns produtos de suas lojas após reação negativa de clientes sob o argumento de que a atitude visa proteger a segurança dos funcionários.
A Target Corp oferece mais de 2.000 produtos, incluindo roupas, livros, música e artigos de decoração como parte da coleção LGBTQIA+ "Pride Collection". Os itens incluem canecas "gender fluid", calendários "queer o ano todo" e livros para crianças de 2 a 8 anos intitulados "Bye Bye, Binary", "Pride 1,2,3" e "I'm not a girl".
"Desde o lançamento da coleção deste ano, enfrentamos ameaças que afetam o senso de segurança e bem-estar dos membros de nossa equipe durante o trabalho", disse a Target em comunicado.
"Dadas essas circunstâncias voláteis, estamos fazendo ajustes em nossos planos, incluindo a remoção de itens que estiveram no centro do comportamento de confronto mais significativo", disse a varejista.
A Target celebra o "Mês do Orgulho" há mais de uma década. Mas a coleção deste ano levou a uma escalada de confrontos entre clientes e funcionários e incidentes com mercadorias da Pride sendo jogadas no chão, disse a porta-voz da Target, Kayla Castaneda.
A ação da Target ocorre logo após uma reação conservadora contra a Bud Light, após a cervejaria Anheuser-Busch promover a bebida nas mídias sociais no mês passado com o influenciador transgênero Dylan Mulvaney.
Embora vários produtos da Pride Collection estejam sob revisão, os únicos que estão sendo removidos agora são os da marca LGBTQIA+ Abprallen, que está sob críticas por sua associação com o designer britânico Erik Carnell.
Carnell sofreu cancelamento em redes sociais por criar produtos com imagens de pentagramas, crânios com chifres e outros produtos com temática satânica.
A Target também está revisando certos trajes de banho transgêneros e mercadorias infantis, disse Castaneda, mas nenhuma decisão sobre esses produtos foi tomada ainda.
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