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Gastos do consumidor dos EUA sobem em maio; inflação ainda é alta

Gastos têm aumento menor no segundo trimestre, depois de crescerem em ritmo mais rápido por quase dois anos

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Lucia Mutikani
Washington | Reuters

Os gastos do consumidor dos Estados Unidos desaceleraram acentuadamente em maio, mas as fortes pressões inflacionárias podem obrigar o Federal Reserve a retomar a elevação da taxa de juros no próximo mês.

Os gastos do consumidor subiram 0,1% no mês passado, informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira (30). Os dados de abril foram revisados para mostrar alta de 0,6%, em vez dos 0,8% relatados anteriormente.

Gastos do consumidor nos EUA sobem 0,1% em maio - Frederic J. Brown / AFP

Economistas consultados pela Reuters previam que os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, subiriam 0,2%.

O pequeno ganho do mês passado indica que os gastos moderaram no segundo trimestre, depois de crescerem em seu ritmo mais rápido em quase dois anos no período de janeiro a março. No entanto, o ritmo provavelmente ainda é suficiente para ajudar a manter a economia em expansão.

Os fortes gastos do consumidor responderam pelo ritmo de crescimento anualizado de 2% da economia no último trimestre, desafiando os temores de uma recessão devido aos fortes aumentos de juros pelo Fed.

Dados positivos de maio, incluindo crescimento do emprego, início de construção de moradias e pedidos de bens manufaturados de longa duração, levaram os economistas a esperar que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no segundo trimestre fique próximo ao ritmo do primeiro trimestre.

Os gastos do consumidor continuam sustentados por fortes ganhos salariais em um mercado de trabalho apertado. Mas as perspectivas são menos favoráveis. Acredita-se que a maioria das famílias de baixa renda tenha esgotado as economias acumuladas durante a pandemia da Covid-19.

O índice de preços PCE subiu 0,1% em maio, após alta de 0,4% em abril. Nos 12 meses até maio, o índice avançou 3,8%, após alta de 4,3% em abril.

Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o chamado núcleo do PCE ganhou 0,3%, após alta de 0,4% no mês anterior. Na comparação anual o núcleo aumentou 4,6% em maio, após avançar 4,7% em abril. O Fed acompanha o índice de preços PCE para sua meta de inflação de 2%.

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