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Petrobras não deixará de investir por falta de recursos do BNDES, diz Mercadante

Segundo o petista, banco de desenvolvimento discute mudanças em regras para conseguir ampliar aportes na estatal

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Rio de Janeiro

O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, afirmou nesta quinta-feira (22) que está debatendo com o governo federal eventuais mudanças em regras para o banco ampliar investimentos na Petrobras.

A declaração ocorreu em uma entrevista coletiva ao lado do presidente da estatal, Jean Paul Prates, no Rio de Janeiro. "Não vai ser por falta de recursos do BNDES que a Petrobras vai deixar de investir", disse Mercadante.

Mercadante fala durante cerimônia de posse no BNDES - Eduardo Anizelli - 6.fev.2023/Folhapress

As duas instituições anunciaram nesta quinta a criação de uma comissão para avaliar temas como transição energética, inovação e reindustrialização.

Segundo Mercadante, o BNDES tem em torno de 7% das ações da Petrobras, o equivalente a cerca de R$ 24 bilhões.

Ele afirmou que, para conseguir ampliar investimentos na estatal, o banco busca separar do seu balanço a carteira do BNDESPar. O BNDESPar é braço financeiro do BNDES para aportes e participações em empresas.

"Temos uma portaria do Banco Central que estabelece limites, porque o BNDESPar está dentro do ativo do banco", disse o petista.

"Estamos discutindo com governo federal, com Ministério da Fazenda, Casa Civil, para alterar algumas regras e permitir que a gente possa estar mais presente nesse investimento em uma empresa tão sólida e tão estratégica como é a Petrobras", acrescentou.

Entre as prioridades, segundo Mercadante, estaria o apoio a projetos de reindustrialização, transição energética e fomento à pesquisa.

"O problema central do BNDES em relação a outros bancos é ter toda a carteira do BNDESPar dentro do balanço do banco. Nenhum banco faz isso", disse.

"Se tirarmos o BNDESPar de dentro do balanço do banco, teremos espaço muito significativo para financiar a Petrobras. Esse é o caminho estratégico para resolver, o caminho prioritário", acrescentou.

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