Americanas faz nova proposta a credores com aporte de R$ 12 bi
Varejista disse que proposta continua a contar com a previsão de pagamento integral das Classes 1 e 4
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A Americanas revelou nesta terça-feira (10) os termos de uma nova proposta encaminhada aos credores financeiros, que contempla uma injeção de curto prazo de R$ 12 bilhões em dinheiro pelos acionistas de referência da companhia.
O valor do aporte pelo trio Jorge Paulo Lemann, Carlos Sicupira e Marcel Telles considera o financiamento DIP já injetado na empresa, disse a Americanas em fato relevante.
A nova oferta, segundo a companhia, também prevê capitalização de dívida concursal por parte dos credores no valor de R$ 12 bilhões e emissão de nova dívida para refinanciar parte das dívidas concursais existentes no valor de R$ 1,875 bilhão.
Além disso, a proposta ainda inclui R$ 8,7 bilhões em dinheiro dedicados à recompra antecipada de dívida concursal com desconto, afirmou a Americanas.
"A companhia segue empenhada nas negociações destes termos com seus credores financeiros, em busca de uma solução sustentada que permita a continuidade de suas atividades", afirmou a Americanas.
A varejista disse que a proposta continua a contar com a previsão de pagamento integral das Classes 1 e 4 e alternativas de pagamento diferenciadas aos fornecedores, nos termos do plano de recuperação judicial protocolado em março de 2023.
A empresa entrou em crise no início deste ano com o anúncio de um rombo contábil de mais de R$ 20 bilhões.
A primeira proposta da Americanas, rejeitada pelos credores em fevereiro, envolvia aporte de R$ 7 bilhões por seu trio de acionistas de referência, recompra de dívida de R$ 12 bilhões e conversão de dívidas financeiras de cerca de R$ 18 bilhões em capital e dívida subordinada.
Outra proposta, apresentada em março, tinha estrutura similar à primeira, mas elevava o valor do aporte financeiro para R$ 10 bilhões. No entanto, também não houve acordo nessa frente.
Depois, em abril, a varejista sugeriu, além dos R$ 10 bilhões já propostos, a possibilidade de dois eventuais aumentos de capital de até R$ 1 bilhão cada.
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