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'Apanhei feio', diz Popó após perder R$ 1 milhão em pirâmide de criptomoedas

Lutador diz ter sido 'otário' ao acreditar no rendimento prometido pela Braiscompany

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São Paulo

O campeão mundial de boxe Acelino Popó revelou ter perdido R$ 1,2 milhão num esquema de pirâmide de criptomoedas.

"Apanhei feio. Fui muito otário, muito besta, muito infantil", disse o atleta, em entrevista ao Fantástico no domingo (1°), na qual afirma ter perdido os investimentos em negócios com a empresa Braiscompany. Segundo Popó, a empresa prometia retorno de 8% ao mês, o que, nas palavras do próprio atleta, "não existe em lugar nenhum no mundo".

O ex-lutador afirma que investiu seu milhão e até obteve rendimentos no primeiro mês de aplicação. A partir do mês seguinte, no entanto, o dinheiro "sumiu", conta.

O ex-campeão mundial de boxe Acelino 'Popó' Freitas, 44, no Fabrique Club na Barra Funda, na zona oeste de São Paulo - Eduardo Knapp - 9.out.2019/Folhapress

A Braiscompany está sob investigação do Ministério Público após denúncias feitas por investidores. Em agosto, os donos da companhia e outros 11 integrantes do esquema suspeito de crimes financeiros se tornaram réus por movimentação ilegal de R$ 2 bilhões nos últimos anos.

O atleta afirma que o empresário responsável pela Braiscompany, Antônio Neto, tinha um alto poder de convencimento.

"A forma que o cara [Antônio Neto] olhava, as lives que ele fazia todo dia, o poder de convencimento que esse cara tinha, que a coisa era real", disse Popó.

O ex-lutador disse, ainda, que outras pessoas foram fortemente prejudicadas pelo golpe promovido pela Braiscompany.

"Eu ganhei dinheiro tomando soco na cara. Não foi mole, não foi brincadeira. Foram 45 pontos no rosto, lutas de 12 rounds defendendo título para fazer meus investimentos", lamentou o atleta.

O Fantástico diz não ter conseguido o contato de Antônio Neto, que é considerado foragido da Justiça.

Procurada pela reportagem nesta segunda (2), a Braiscompany não respondeu até a publicação deste texto.

A empresa de Neto também é investigada pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Criptomoedas.

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