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Após declaração de Lula, Pacheco defende Haddad e fala em seguir meta estabelecida

Presidente do Senado diz que ir na contramão das diretrizes do ministro colocaria o país em rota perigosa

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Brasília

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reforçou nesta segunda-feira (30) o discurso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e defendeu o "cumprimento da meta" —sem mencionar o objetivo de zerar o déficit fiscal nas contas públicas em 2024.

Na sexta-feira (27), Lula (PT) declarou, durante café da manhã com jornalistas, que "dificilmente" o governo vai alcançar a meta de déficit zero nas contas públicas no ano que vem. Em entrevista coletiva nesta segunda, Haddad disse que a meta dele estava estabelecida.

Pacheco afirmou que "ir na contramão" das diretrizes do ministro "colocaria o país em rota perigosa". O senador completou dizendo que o Congresso "buscará contribuir com as aprovações necessárias", "perseguindo o cumprimento da meta".

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, conversa com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco - Pedro Ladeira-27.abr.2023/Folhapress

"Devemos seguir a orientação e as diretrizes do ministro da Fazenda, a quem está confiada a importante missão de estabelecer a política econômica do Brasil. Ir na contramão disso colocaria o país em rota perigosa", disse Pacheco.

"O Parlamento tem essa compreensão e buscará contribuir com as aprovações necessárias, com as boas iniciativas e perseguindo o cumprimento da meta estabelecida", completou o senador, em nota divulgada à imprensa.

O Senado pretende votar o texto da Reforma Tributária na Comissão de Constituição e Justiça na próxima terça-feira (7). Pacheco vem defendendo a aprovação da proposta pelo plenário da Casa no máximo dois dias depois, até quinta (9).

O Ministério da Fazenda também conta com os senadores para aprovar outros projetos considerados fundamentais, como a tributação dos chamados fundos exclusivos, usados por super-ricos, e das offshores (empresas sediadas fora do país).

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