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'Dólar blue': entenda a moeda paralela da Argentina

Nesta terça (21), o câmbio ilegal sobe 13%, para 1.075 pesos argentinos; enquanto o dólar oficial está a 356 pesos

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São Paulo

No primeiro pregão após a eleição do ultraliberal Javier Milei, o peso argentino se desvaloriza ante o chamado "dólar blue". Nesta terça-feira (21), o câmbio subiu 13%, para 1.075 pesos argentinos. Enquanto isso, o dólar oficial está a 356 pesos. Mas, o que é "dólar blue"?

O "dólar blue" é a cotação de dólar mais utilizada na Argentina. Apesar de ser clandestina, ela é a referência para a economia local, e não o "dólar oficial", cuja cotação é controlada pelo BCRA (Banco Central da República Argentina).

Pessoas passam na frente de uma casa de câmbio em Buenos Aires; dólar blue opera em alta após vitória de Milei - Martín Zabala/Xinhua

Como sua flutuação é livre, o seu preço chega bem mais perto da realidade do peso argentino que o oficial, refletindo a oferta e a procura pela moeda. Assim, ele é utilizado no país no dia a dia, incluindo a compra e venda de imóveis e carros.

Fora que é mais fácil comprar o dólar blue do que o dólar do BCRA. Enquanto várias casas de câmbio na Argentina comercializam a moeda ilegal, a venda da oficial para pessoa física é restrita a US$ 200 por mês e taxada em 75%. As medidas são uma forma de o governo limitar a valorização do dólar oficial e mitigar a falta de reservas da moeda americana no país.

Na prática, o dólar oficial é utilizado apenas para transações financeiras e comerciais.

Há ainda outras cotações no país. Para compras em dólar no catão de crédito, há o dólar tarjeta. Para quem viaja, o dólar turismo e, para quem investe, o dólar bolsa e o dólar CCL, por exemplo.

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