Nuvem do Magalu, Apple tenta restringir 'golpe do limpa tudo' em iPhones e o que importa no mercado
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Nuvem brasileira
O Magazine Luiza lançou nesta terça o Magalu Cloud, serviço de nuvem da companhia que poderá ser contratado por outras empresas.
Entenda: uma nuvem é composta por uma rede de servidores remotos, responsáveis pelo armazenamento e gerenciamento de dados.
- Ela é usada por empresas para hospedar serviços e grandes quantidades de informações de forma online.
- Os filmes e séries da Netflix, por exemplo, ficam hospedados na nuvem da Amazon Web Services (AWS), cujos servidores estão em várias partes do mundo.
O que a Magalu promete: baratear, de 30% a 75%, os custos com nuvem aos negócios brasileiros, que hoje dependem, em sua maioria, de infraestruturas oferecidas por big techs.
Por que importa: a Amazon (AWS), ao lado da Microsoft (Azure) e do Google (Cloud), são os principais fornecedores dos serviços de nuvem a outras empresas mundo afora.
- Esse frente vem se tornando cada vez mais relevante nas receitas das big techs diante de seu crescimento constante no patamar de dois dígitos.
- No último trimestre, o segmento alcançou receita de US$ 23 bilhões (R$ 113 bilhões) na Amazon, US$ 16,7 bilhões (R$ 82,6 bi) na Microsoft e US$ 8,41 bilhões (R$ 41,6 bi) no Google.
A estratégia do Magalu casa com a imagem que a empresa tenta passar de ser, além de uma varejista, uma empresa de tecnologia. O tom foi reforçado sobretudo na pandemia, quando o setor percebeu uma rápida digitalização e a Magalu diversificou seus serviços, fazendo aquisições de olho em criar um "superapp" semelhante aos das big techs chinesas.
Um post, um tombo e um comunicado
Um tombo nas ações da empresa de aluguel de veículos Movida marcou o pregão desta terça na Bolsa. Ele foi atribuído a uma publicação em rede social feita por uma funcionária da empresa em que apareciam supostas projeções da companhia para o próximo ano.
O problema: o resultado de lucro líquido que constava para 2024, de R$ 210 milhões, estaria bem abaixo da expectativa dos analistas que acompanham a empresa, que é de R$ 425 milhões, conforme dados da Bloomberg.
O frenesi entre os investidores fez as ações da Movida despencarem 10% durante a sessão e motivou a empresa a divulgar um comunicado enquanto o mercado estava aberto.
A Movida confirmou a autenticidade do "compromisso gerencial", mas afirmou que os números distribuídos em uma convenção de vendas na semana passada "possuem simplificações" e não refletem a "realidade contábil da companhia".
- As simplificações, segundo a empresa, desconsideraram as operações ligadas a instrumentos financeiros derivativos, a depreciação de ativos que são impactadas por condições comerciais, a curva da taxa básica de juros do Brasil e a movimentação de alguns créditos e provisões fiscais.
No fim do pregão, as ações recuperaram parte das perdas e fecharam em queda de 3,85%, a R$ 11,21, enquanto o Ibovespa encerrou em baixa de 0,46%, aos 126.326 pontos.
No ano, os papéis da empresa de aluguel de veículos controlada pela holding Simpar sobem 56%.
Apple tenta restringir 'golpe do limpa tudo' em iPhones
A Apple deve incluir na próxima atualização do sistema operacional do iPhone um recurso para impedir que ladrões consigam entrar em apps sensíveis do celular caso saibam a senha de desbloqueio do dispositivo.
Entenda: hoje, quem tiver acesso a esse código consegue alterar inclusive configurações ou apps que são protegidos por reconhecimento facial ou digital –como os de bancos.
- Isso porque a senha de desbloqueio é a opção utilizada quando outros tipos de acesso falham;
- Criminosos roubam ou furtam um celular desbloqueado, eles conseguem alterar esse código e descobrir outras senhas, como no "golpe do limpa tudo".
O que vai mudar: os proprietários de iPhone que ativarem o Stolen Device Protection (Proteção de Dispositivo Roubado, em português) vão poder restringir as mudanças de certas configurações quando o celular estiver longe de locais seguros, como em casa ou no trabalho.
Entre elas, estão o acesso a senhas armazenadas, a alteração de configurações do ID Apple, a visualização de informações de pagamento e o bloqueio do recurso Buscar iPhone.
- Para fazer essas alterações, o usuário terá que obrigatoriamente usar o Face ID ou o Touch ID, esperar uma hora e depois confirmar as mudanças com o reconhecimento facial ou digital.
- Dessa forma, seria mais difícil apagar o dispositivo e revendê-lo, por exemplo.
- Não haverá a necessidade do atraso se o usuário estiver em um local confiável, como em casa ou no trabalho.
A Apple não informou quando o novo recurso será disponibilizado para todos os clientes, mas a empresa planeja lançar o iOS 17.3 publicamente no início do próximo ano.
Vale tudo na festa da firma?
A chegada do fim do ano nas empresas costuma ser acompanhada de cestas de Natal, disputas internas sobre quem vai trabalhar em qual feriado e a esperada –ou temida– festa da firma.
O repórter Patrick Fuentes conversou com advogados para entender o que fazer e o que deve ser evitado nesse tipo de comemoração para não causar um problema maior do que uma ressaca na vida do empregado:
↳ O que não fazer? A festa da firma é uma extensão do ambiente profissional, então os advogados recomendam evitar excessos e grandes exposições.
- Qualquer tipo de desrespeito e assédio, obviamente, são atos que podem levar a uma punição. Veja aqui como denunciar assédio sexual no trabalho.
↳ Pode beber? Sim, mas é recomendada moderação e respeito aos seus limites na hora de aproveitar a bebida oferecida.
↳ O que vestir? Mesmo sendo um evento mais informal, a roupa deve estar alinhada ao dress code da empresa e ao ambiente da comemoração.
↳ Posso ser demitido? Para os especialistas, depende da gravidade da situação causada pelo funcionário e do seu histórico antes da confraternização.
- Mas há casos de excessos que foram punidos até mesmo com dispensa por justa causa.
Como se comportar? A recomendação é aproveitar o momento para estreitar laços com colegas e inclusive criar novas chances de desenvolvimento profissional.
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