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Lula fala em aumento de gastos do governo após melhora na arrecadação

Presidente diz querer discutir com Congresso Nacional 'limite de gastos'

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Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (7) que o aumento da arrecadação federal vai ensejar uma discussão com o Congresso Nacional para elevar os gastos públicos. Lula acrescentou que essa despesa é para "fazer mais para benefício para o povo".

O mandatário ainda acrescentou que a economia seguramente vai crescer em 2024, se todos os "bilhões" que foram anunciados por seus ministros e bancos públicos estiverem mesmo em circulação.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva em cerimônia de divulgação dos resultados do novo PAC Seleções; Na imagem, Lula mostra as meias do Corinthians que está usando - Gabriela Biló -7.fev.24/Folhapress

"Vocês estão percebendo que a arrecadação está aumentando, além daquilo que muita gente esperava. Lógico que nós temos um limite de gastos, que, quando a gente tiver mais dinheiro, a gente vai ter que discutir com a Câmara e o Senado esse limite de gastos e vamos ver como é que a gente pode utilizar mais dinheiro para fazer mais benefício para o povo", afirmou o mandatário.

O presidente participou da cerimônia de divulgação dos resultados do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Seleções para as áreas de saúde, educação e infraestrutura social.

O governo divulgou que serão investidos R$ 23 bilhões nas modalidades que tiveram os resultados divulgados, que serão executadas pelos ministérios da Saúde, Educação, Cultura e Esporte.

Foram selecionados 6.700 obras e equipamentos em todos os estados. Segundo material divulgado pelo governo, esses projetos atingem 59% dos municípios brasileiros.

Em outro momento de seu discurso, o mandatário também afirmou que espera um bom crescimento da economia neste ano, considerando todos os anúncios que estão sendo feitos por integrantes de seu governo, por dirigentes de bancos públicos e pela iniciativa privada.

O presidente também voltou a afirmar que não vai privilegiar aliados na distribuição de financiamento para os projetos, acrescentando que se trata de uma nova era da política. Ele chegou a dizer que "enfrenta problemas" no seu governo e com aliados por defender essa postura.

"Eu tenho problemas dentro do próprio governo, junto a minha bancada de deputados federais, porque as pessoas ficam sempre dizendo o seguinte: 'não, você está fazendo uma obra, numa cidade que é governada por um partido diferente, por um partido que não apoia'", afirmou.

"Esse era o critério do passado. O critério que a gente quer inovar [então] não posso olhar o prefeito e a filiação dele, se bem que é importante analisar isso. Mas eu tenho que olhar a necessidade do povo", completou.

Vale

Sem oferecer muitos detalhes, Lula também afirmou que o governo deve fechar em breve um acordo com a mineradora Vale, para que ela efetue ressarcimento pelos desastres ambientais que causou.

"Você pode ter certeza de que a coisa vai ser tão boa que até nós vamos conseguir logo, logo fazer um acordo com a Vale para ela poder pagar o que ela deve ao Espírito Santo, a Mingas Gerais, ao povo de Brumadinho e ao povo de Mariana", afirmou o presidente, sem oferecer novos detalhes.

A fala aconteceu em um momento em que Lula discorria sobre o seu otimismo com a economia brasileira.

O presidente lançou recentemente uma série de críticas à mineradora, que acontecem em meio à tentativa do governo de aumentar sua influência sobre a empresa. Em entrevista na semana passada, disse que a "Vale não é dona do Brasil"

"A Vale está tendo um problema no estado do Pará, está tendo um problema no estado de Minas Gerais. A Vale não pagou as desgraças que eles causaram em Brumadinho, não construiu as casas que prometeram. Criaram uma fundação para cuidar e agora a Vale agora fica fazendo a propaganda como se fosse a empresa que mais cuida desse país", afirmou o mandatário.

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