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Economistas elevam previsão para Selic, primeira alta desde final de 2023

Levantamento do Banco Central com mercado financeiro também mostra alta na mediana esperada para o PIB e câmbio; inflação cai

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Victor Sena
São Paulo

A previsão dos economistas para a taxa básica de juros, a Selic, no fim de 2024 subiu de 9% para 9,13%, a primeira alta desde o fim de 2023. Os dados são do Boletim Focus, levantamento do Banco Central feito toda semana com o mercado financeiro.

O dólar também foi revisado para cima, com previsão de encerrar o ano a R$ 4,97. Até semana passada, a previsão vinha em R$ 4,95.

Retrato de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, feito no escritório do BC em São Paulo - Adriano Vizoni/Folhapress

Nesta terça-feira, a moeda americana abriu acima de R$ 5,20, em meio a riscos geopolíticos e à perspectiva de juros altos por mais tempo nos Estados Unidos.

A previsão para uma Selic de 9% ainda neste ano havia sido alcançada no segundo semestre de 2023, mas teve um repique de alta no Boletim, subindo a 9,5% entre novembro e dezembro, voltando a 9% no começo deste ano.

Dólar e preços das commodities em alta, assim como a fragilidade fiscal do país, tem levado a questionamentos sobre até onde o Banco Central do Brasil poderia ir em seu ciclo de cortes de juros.

Depois de o governo confirmar uma meta de superávit primário mais branda em 2025, adiantada pela Folha, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que a mudança deixa o trabalho da autoridade monetária mais difícil.

Os dados mostrados neste Boletim Focus ainda não refletem a alteração na meta divulgada ontem, já que o Banco Central coleta as previsões até o final da semana anterior. Ainda assim, a alteração da meta de superávit já era dada como certa.

PIB

O Boletim Focus também apontou uma alta da mediana esperada para o PIB (Produto Interno Bruto), de 1,90% para 1,95%. Esta é nona semana de alta seguida nas previsões.

Já a previsão esperada para a inflação deste ano caiu de 3,76% para 3,71%. No entanto, a previsão de alta dos preços em 2025 subiu de 3,53% para 3,56%

O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

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