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Empresa de cibersegurança recusa oferta de US$ 23 bilhões de dona do Google

Alphabet fez oferta bilionária para ter grupo israelense Wiz, mas negociação fracassou

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Nova York e San Francisco (EUA) | Financial Times

A Alphabet, dona do Google, e a Wiz encerraram as negociações sobre uma proposta de aquisição de US$ 23 bilhões (R$ 128,93 bilhões), terminando o que teria sido o maior negócio na história do grupo de buscas.

Em email enviado aos funcionários, a empresa israelense de cibersegurança confirmou o fim das negociações.

"Embora estejamos lisonjeados pelas ofertas que recebemos, escolhemos continuar em nosso caminho para construir a Wiz", disse a empresa aos funcionários nessa segunda-feira (22). Uma segunda pessoa familiarizada com o assunto também confirmou que o acordo fracassou.

Alphabet, dona do Google, ofereceu US$ 23 bilhões para comprar Wiz, mas grupo israelense recusou proposta - Reuters

A Wiz está avaliada em US$ 12 bilhões e conta com o apoio de grandes empresas de capital de risco como a Sequoia Capital e Thrive Capital. O grupo deve se preparar para uma oferta pública inicial de ações, de acordo com o email enviado aos funcionários, mas não há prazo para esse lançamento.

A Wiz não divulgou uma declaração oficial. O Google não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A empresa de cibersegurança foi fundada por ex-alunos da unidade de inteligência cibernética de elite de Israel e tem escritórios em Tel Aviv, bem como nos EUA.

Alguns membros dos conselhos de administração da Alphabet e da Wiz estavam céticos de que o acordo passaria pelos reguladores, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o acordo. Uma vez que o acordo se tornou público, integrantes de cada conselho fizeram lobby contra a negociação, acabando por matá-lo, disseram as pessoas.

Os reguladores antitruste têm adotado uma linha cada vez mais dura em relação aos negócios das Big Tech nos últimos anos.

"Lina Khan matou outro acordo", disse uma das pessoas envolvidas no acordo, referindo-se à presidente da Comissão Federal de Comércio.

No ano passado, a Adobe abandonou os planos de adquirir a empresa de software de design de produtos Figma por US$ 20 bilhões, dizendo que não havia "caminho claro para receber as aprovações regulatórias necessárias" dos reguladores do Reino Unido e da UE.

As parcerias das Big Tech com startups líderes em inteligência artificial, como a parceria da Microsoft com a OpenAI, também estão sendo investigadas pelos reguladores.

Maria Heeter , James Fontanella-Khan , Stephen Morris e George Hammond

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