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Descrição de chapéu Estados Unidos

Ouro bate recorde com expectativa de vitória de Trump e corte de juros nos EUA

Metal sobe mais de 50% nos últimos 20 meses impulsionado pela busca por 'porto seguro'

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Harry Dempsey
Londres | Financial Times

O preço do ouro disparou para um recorde histórico nesta terça-feira (16), devido ao aumento de expectativa para um corte na taxa de juros dos EUA e uma segunda presidência de Donald Trump no país.

O ouro subiu 1,7% durante a sessão desta terça, atingindo US$ 2.465 por onça (28,3 gramas), superando o recorde anterior registrado em maio.

Preço do ouro é o maior na história - Reuters

O interesse ocorre em um momento que os investidores aguardam por um anúncio do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) de corte na taxa de juros após os dados recentes de deflação em junho, ficando abaixo da expectativa. A redução dos juros tende a impulsionar ativos sem rendimento, como o ouro.

O metal subiu ainda mais após Trump ser baleado no último sábado (13), o que aumentou suas chances de uma segunda presidência. Os planos tarifários e a agenda de cortes de impostos do ex-presidente devem aumentar o déficit orçamentário dos EUA e inflamar as tensões geopolíticas, o que pode alimentar pressões inflacionárias de longo prazo e aumentar o apelo do ouro como um porto seguro.

O recorde histórico ocorre em um momento que o ouro está em alta há 20 meses. Neste período, o valor subiu 50% à medida que os bancos centrais compraram volumes recordes do metal para reduzir sua dependência do dólar americano em suas reservas.

O ouro ganhou um impulso adicional em outubro de 2023 com o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas no Oriente Médio e com o apetite do mercado pelo metal este ano por parte dos consumidores chineses, já que as ações locais e o mercado imobiliário e os de câmbio decepcionaram.

Os mercados agora esperam dois ou três cortes de juros neste ano, em comparação com apenas dois na semana passada.

"Eu não ficaria surpreso se o mínimo de US$ 2.300 se tornasse o novo normal", disse Bernard Dahdah, analista do banco francês Natixis.

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