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Economistas elevam novamente previsão de inflação em 2024

Levantamento traz estimativa de alta pela quarta semana consecutiva; dólar e PIB continuam em estabilidade

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Fernando Cardoso
São Paulo | Reuters

Analistas consultados pelo BC (Banco Central) elevaram, pela quarta semana consecutiva, a expectativa para a alta do IPCA ( Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ao final deste ano, mas não projetaram um aumento da Selic após autoridades do BC reiterarem seu compromisso com a convergência da inflação à meta, mostrou o boletim Focus desta segunda-feira (12).

Segundo o levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, economistas agora veem o IPCA fechando 2024 em alta de 4,20%, ante 4,12% na semana anterior, em avaliação que vem na esteira da divulgação de números acima do esperado para o índice em julho.

Fachada do Banco Central, em Brasília - Folhapress

Na sexta-feira, o IBGE relatou que a inflação ao consumidor acelerou no país em julho, subindo 0,38%, maior taxa desde fevereiro e após alta de 0,21% no mês anterior.

No acumulado de 12 meses até julho, o IPCA teve alta de 4,50%, teto da meta de 3% de inflação do BC.

A pesquisa semanal também mostrou que os economistas ainda veem a Selic mantida em 10,5% até o fim deste ano, repetindo a projeção pela oitava semana consecutiva, mesmo após declarações mais duras de membros do BC nos últimos dias.

Na ata da última reunião de política monetária do BC, os diretores indicaram que não hesitarão em elevar a taxa de juros em prol da convergência da inflação ao centro da meta. O diretor de política monetária, Gabriel Galípolo, foi uma das autoridades que reafirmou a unanimidade da cúpula em fazer o necessário para alcançar a meta proposta.

Para 2025, a taxa básica de juros continua projetada em 9,75%. Os analistas também mantiveram as expectativas para o preço do dólar, prevendo que a moeda norte-americana fechará 2024 e 2025 no valor de R$ 5,30.

Também houve manutenção nas projeções para o crescimento do país, com o PIB (Produto Interno Bruto) mantido ainda em alta de 2,20% neste ano e com avanço de 1,92% no próximo ano.

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