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Às vezes o governo gasta mais do que deveria, diz Tarcísio de Freitas

Economia vai bem, segundo o governador de São Paulo, para quem certas 'falas' perturbam o cenário

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São Paulo

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse nesta segunda-feira (12) que o grande desafio do Brasil do ponto de vista econômico são as contas públicas e afirmou que "às vezes o governo gasta mais do que deveria".

Rival do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aliado de Jair Bolsonaro (PL), Freitas reconheceu que a economia brasileira tem indicadores positivos, mas afirmou que alguns distúrbios no mercado doméstico são causados por certos discursos.

Governador do estado de São Paulo, Tarcisio de Freitas, durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes
Governador do estado de São Paulo, Tarcisio de Freitas, durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes - Danilo Verpa - 6.mai.2024/Folhapress

"Se a gente analisar fundamento, a coisa não está ruim, ou seja, nós temos uma quantidade de reservas bastante razoável, muito superior à dívida, a gente vai fazer aí R$ 90 mil, 100 mil de superávit este ano de balança [comercial], então, às vezes tem crises que são geradas espontaneamente, por falas, que acabam perturbando um pouco o cenário", afirmou durante palestra no Warren Day, evento com investidores em São Paulo.

O governador não fez citação direta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou seus ministros e aliados.

Segundo Freitas, há um pessimismo com o Brasil em um momento mais desafiador para os países emergentes, dado o cenário no exterior, de inflação resiliente e taxas de juros mais altas. Segundo ele, o Brasil precisa mais do que nunca mostrar que é "comportado" do ponto de vista das contas públicas.

Para o governador de São Paulo, basta o país mexer em "duas, três alavancas" para voltar ao rumo certo, o que, na avaliação dele, melhoraria as condições para investimentos.

Ao longo de sua fala, Freitas citou projetos em estudo e em curso de mobilidade e privatização para o estado paulista, e falou de medidas para redução de gastos públicos e tributários e de renegociação de dívidas.

Freitas falou em ampliar a capacidade de investimento de São Paulo, que possui, neste momento, o que ele classificou como projetos desafiadores do ponto de vista financeiro.

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