'Eu não me via nas revistas e na TV', diz estilista indígena que criou sua própria marca
Terceiro episódio da série Negócios Plurais conta a história da ativista e empreendedora Dayana Molina
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Depois de anos trabalhando com moda, a estilista indígena Dayana Molina, 33, decidiu criar sua própria marca de roupa por não se ver representada nos desfiles, nas revistas e na televisão.
"Essa necessidade pessoal de me enxergar nesses espaços de uma forma que eu não me enxergava antes me fez ver a importância de ter um negócio de valor", afirma.
Ela fundou a Nalimo em 2016, com investimento inicial de R$ 30. "Comprei os primeiros tecidos e fiz uma peça."
A grande fonte de inspiração para o seu trabalho foram as matriarcas da sua família —sua bisavó e sua avó indígenas. "Talvez por isso hoje eu empreenda e tenha esse desejo de fortalecer e empoderar outras mulheres", afirma. Atualmente, a Nalimo conta com 20 colaboradoras de várias partes do Brasil.
Nos primeiros anos, Dayana enfrentou dificuldades para erguer a empresa e, então, veio a pandemia. "Meu ato mais corajoso foi não ter parado por conta disso", afirma a empreendedora.
A história de Dayana Molina é tema do terceiro episódio da série Negócios Plurais, sobre empreendedorismo e diversidade, realizada pela Folha em parceria com o Instagram.
Às quartas, o jornal publica em seu perfil na rede social relatos em vídeo de empreendedores de todas as regiões de país.
Assista ao depoimento:
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