Acusado de estupro, filósofo Tariq Ramadan é detido em Paris
Suíço havia sido afastado da Universidade de Oxford em novembro do ano passado
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O acadêmico suíço Tariq Ramadan foi detido em Paris, na França, na última quarta-feira (31) e mantido em detenção nesta quinta após acusações de estupro por duas mulheres.
O período inicial de detenção para averiguação, de acordo com a lei francesa, seria de 24 horas. Porém, nesta terça, as autoridades decidiram estender esse período para mais 24 horas.
Ramadan havia sido afastado da Universidade de Oxford, no Reino Unido, em novembro do ano passado, depois que as acusações vieram à tona. Neto do fundador da Irmandade Muçulmana no Egito, Ramadan era professor de estudos islâmicos na universidade.
O acadêmico nega as acusações e entrou com um processo por calúnia contra uma das acusadoras, a escritora Henda Ayari, que diz ter sido estuprada por Ramadan em um hotel de Paris em 2012.
Em sua defesa, Ramadan afirma que Ayari o procurou insistentemente, com mensagens de conteúdo explícito, dois anos depois do suposto estupro. O filósofo não a teria encontrado.
Outra mulher, não identificada, disse ter sido estuprada em 2009 em um hotel na cidade de Lyon (leste da França).
As acusações surgiram na esteira das denúncias contra o produtor de Hollywood Harvey Weinstein e do movimento Me Too, nos EUA.
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