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Premiê de Israel diz que pode agir contra "império" iraniano 

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Associated Press e Reuters

O premiê de Israel Benjamin Netanyahu chamou o Irã de "a maior ameaça ao mundo" neste domingo (18) e disse que o país não deveria "testar a determinação de Israel", em uma escalada de acusações.

"Se necessário, nós vamos agir não somente contra aliados, mas contra o próprio Irã", disse, em seu discurso na Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha. Ele acrescentou que o país está tentando estabelecer um império contínuo no Oriente Médio, criando uma ponte do Irã ao Iraque, Síria, Líbano e Faixa de Gaza.

O premiê de Israel Benjamin Netanyahu segura o que afirma ser um pedaço de drone iraniano - AFP PHOTO / MSC Munich Security Conference / Lennart Preiss

Segurando o que afirma ser um pedaço de um drone iraniano que teria invadido o espaço aéreo israelense neste mês, disse que "Israel não iria permitir que o regime colocasse o laço do terror ao redor do seu pescoço". O premiê pediu ajuda aos Estados Unidos e aos países europeus para conter a presença iraniana no Oriente Médio.

Netanyahu também criticou o acordo nuclear com o Irã, que foi recentemente estendido por mais 120 dias pelo presidente americano Donald Trump. O compromisso, firmado em 2015, levantou sanções impostas devido ao programa nuclear do país.

Tensões entre os dois países cresceram em fevereiro deste ano quando um caça israelense foi derrubado depois de atacar bases militares iranianas dentro da Síria.

 Forças iranianas são aliadas do ditador Bashar al-Assad na guerra civil síria. A ação israelense foi uma resposta à interceptação do ​drone dentro de seu território.

Pressão interna

Em janeiro deste ano, o Irã passou pela pior onda de protesto dos últimos nove anos --quando, em 2009, parte da população contestou o processo eleitoral que reelegeu o conservador Mahmoud Ahmadinejad.

Manifestações contra os rumos da economia, enfraquecida pelo desemprego e inflação, se alastraram pelo país e ganharam conotação política. Protestos foram endereçados, inclusive, ao aiatolá Ali Khamenei e ao presidente Hassan Rouhani. Mais de 20 pessoas foram mortas, 500 pessoas foram presas e redes sociais foram bloqueadas.

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