Caso de jornalistas sequestrados faz presidente do Equador deixar cúpula
Lenín Moreno deu ultimato para que sequestradores deem prova de vida dos três profissionais
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O presidente do Equador, Lenín Moreno, deixou às pressas a Cúpula das Américas na noite de quinta-feira (12), embora tenha chegado na tarde desse mesmo dia, porque teria obtido informações de que “era muito provável” que os três jornalistas do El Comercio desaparecidos na região da fronteira com a Colômbia estariam mortos.
Ao chegar a Quito, Moreno deu um ultimato de 12 horas para que os sequestradores dessem “uma prova de vida” dos profissionais.
Em mensagem nas redes sociais, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, disse que as Forças Armadas de seu país estão dando “amplo suporte” para que os jornalistas sejam encontrados.
Santos está em contato telefônico contínuo com Moreno, segundo a assessoria de imprensa da Presidência da Colômbia.
Uma frente dissidente das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) disse em comunicado que os três jornalistas estavam em seu poder e que eles morreram por conta de um ataque do Exército colombiano.
Santos nega que tal ataque tenha ocorrido.
Os familiares dos jornalistas, que estavam em Lima para a cúpula, também já voltaram ao Equador e esperam notícias em Quito.
A equipe encontrava-se no local realizando um documentário sobre a retomada da violência na região devido à ação de ex-guerrilheiros, que estavam realizando ataques a cidades da fronteira. Os três sequestrados são Javier Ortega Reyes, 32, Paul Rivas Bravo, 45 e Efraín Abril, 60.
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