Donald Trump vai ao Reino Unido em julho para visita de trabalho a primeira-ministra
Por medo de protestos, viagem não terá pompa de visita de Estado nem encontro com rainha Elizabeth 2ª
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai ao Reino Unido em julho para uma visita de trabalho a Theresa May, a primeira-ministra britânica.
A informação foi divulgada pela secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, nesta quinta-feira (26), durante um evento mesclando jornalistas e crianças filhas de funcionários do local.
Porta-vozes e Downing Street, a sede do governo britânico, confirmaram a visita.
O republicano viajará em 13 de julho. Não foram informados mais detalhes sobre as conversas, e também não está clara qual será a duração da visita.
May fora a primeira líder estrangeira a ser recebida por Trump na Casa Branca, em janeiro de 2017, dias após a posse do republicano.
O anúncio põe fim a meses de suspense e hesitação sobre quando Trump iria retribuir a visita à liderança do Reino Unido.
Por outro lado, a discrição na divulgação, a natureza da visita e a demora para a viagem mantêm no ar dúvidas sobre a relação entre os dois países, tradicionais aliados geopolíticos e culturais.
SEM POMPA OU CARRUAGENS
A visita anunciada nesta quinta (26) tem valor político e simbolismo menores do que visitas oficiais de Estado.
Segundo as informações divulgadas até aqui pela Casa Branca, Trump não deverá se encontrar com a rainha Elizabeth 2ª nem com outros membros da família real britânica.
No ano passado, Theresa May proclamou a força da "mais especial relação" entre os dois países, e o governo britânico fez convite, em nome de Elizabeth 2ª, para uma visita oficial de Estado.
Mas uma programação completa, com pompa, carruagens douradas e encontros com a realeza, foi descartada —a Casa Branca preferiu a discrição para tentar evitar protestos contra Trump em Londres, segundo a agência de notícias Associated Press.
Esse teria sido o motivo pelo qual o republicano cancelou, em janeiro, uma visita à capital britânica para inaugurar uma nova embaixada local dos EUA.
No Reino Unido, a confirmação da visita já fez surgirem manifestações de populares e organizações que planejam protestar nas ruas contra a presença do republicano.
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