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Descrição de chapéu Governo Trump

Obama diz que saída dos EUA de acordo com Irã é 'erro sério'

Ex-presidente trabalhou em 2015 pela assinatura do pacto com Teerã

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São Paulo e Washington | Reuters

Responsável pelo esforço em prol da assinatura do acordo nuclear com o Irã, em 2015, o ex-presidente americano Barack Obama criticou nesta terça-feira (8) a decisão de seu sucessor, Donald Trump, de retirar Washington do pacto.

O então presidente dos EUA, Barack Obama, anuncia a assinatura do acordo nuclear com o Irã em 2015; à esq., o vice Joe Biden - Andrew Harnik - 14.jul.15/Reuters

"Acredito que a decisão de colocar o JCPOA [nome oficial do acordo] em risco sem nenhuma violação iraniana do acordo é um erro sério", disse Obama em um comunicado.

À época da assinatura do acordo que limitou o programa nuclear iraniano, Obama declarou que o pacto era um "entendimento histórico" com Teerã.

Líderes europeus também criticaram a decisão de Trump e iniciaram uma ofensiva diplomática para tentar salvar o acordo, assinado por EUA, Irã, Reino Unido, França, Alemanha, China e Rússia.

Já outros aliados americanos, como Israel e Arábia Saudita, saudaram o anúncio de Trump.

"Israel acredita que o presidente Trump deu um passo histórico, e é por isso que Israel agradece ao presidente Trump por sua corajosa liderança, seu compromisso em confrontar o regime terrorista em Teerã e seu compromisso em assegurar que o Irã nunca consiga armas nucleares, nem hoje, nem em uma década, nem nunca", afirmou o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, que classificou o acordo atual como "receita para o desastre".

"O Irã usou seus ganhos econômicos com a derrubada das sanções para continuar suas atividades para desestabilizar a região, particularmente ao desenvolver mísseis balísticos e apoiar grupos terroristas na região", disse o regime saudita em comunicado na TV estatal.

A Arábia Saudita, país que segue o ramo majoritário do islã, o sunismo, disputa a hegemonia regional com o Irã, que segue o ramo xiita.

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