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Israel lança ataque de larga escala em Gaza após morte de soldado

Forças israelenses dizem que operação tem como objetivo posições do grupo extremista Hamas

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Explosão no sul de Gaza após bombardeio de Israel - Said Khatib/AFP

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Gaza e São Paulo | Reuters

As forças israelenses lançaram um ataque de larga escala na faixa de Gaza na noite desta sexta-feira (20), depois que um soldado de Israel e quatro palestinos (eles seriam membros do Hamas) foram mortos durante troca de tiros na fronteira.

Militares de Israel afirmaram que os ataques, que têm como objetivo posições do Hamas (grupo extremista que controla Gaza),  foram uma resposta ao confronto na fronteira. A última morte de um soldado israelense por um militante havia ocorrido em 2014.

Autoridades disseram que aeronaves e tanques atingiram 15 posições do Hamas em Gaza depois que suas forças foram atingidas por tiros e artefatos explosivos foram lançados contra elas ao longo da fronteira. 

Entre essas posições, estariam locais para armazenar munição, locais de treinamento e postos de observação.

“O Hamas será responsabilizado por este incidente, assim como pela série de atividades terroristas que vem realizando nos últimos meses”, disseram as forças israelenses em um comunicado. “O Hamas escolheu agravar a situação de segurança e assumirá a responsabilidade por suas ações.”

Até a publicação desta reportagem não havia informações sobre mortos e feridos durante a operação.

Por volta das 19h (horário de Brasília), um porta-voz do Hamas anunciou que ambos os lados haviam concordado "restabelecer a calma na faixa de Gaza". 

"Com esforços do Egito e das Nações Unidos, concordamos a um retorno à era de calma entre Israel e as facções palestinas", disse Fawzi Barhoum. 

Autoridades israelenses, no entanto, não comentaram o anúncio. Uma porta-voz do Exército disse que nas primeiras horas do sábado (horário local), não havia atividade militar na faixa. 

Segundo a imprensa israelense, primeiro-ministro Binyamin Netanyahu está debatendo com colegas de gabinete e chefes militares a escalada das hostilidades vista durante os protestos na fronteira Israel-Gaza.

Mais cedo o Hamas desafiou os alertas israelenses para parar de lançar balões incendiários da faixa de Gaza, e o ministro da Defesa de Israel ameaçou ordenar uma ofensiva militar para detê-los. Incêndios causados por pipas e balões cheios de gás hélio devastaram terras de cultivo de Israel nos últimos meses.

A tática se tornou popular durante os meses de protestos na divisa com Gaza conhecidos como A Grande Marcha de Retorno, durante os quais mais de 140 palestinos foram mortos por forças de segurança israelenses.

Israel diz que o Hamas vem orquestrando as manifestações para dar cobertura a ataques de militantes na fronteira, o que o grupo islâmico nega.

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