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Descrição de chapéu Venezuela

Esposa de Guaidó faz campanha pelo marido durante visita ao Chile

Fabiana Rosales visitou refugiados venezuelanos e disse que espera estar no palácio presidencial de Miraflores em 6 meses

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Santiago

A jornalista e mulher do líder opositor venezuelano Juan Guaidó, Fabiana Rosales, 26, fez campanha pelo marido nesta quarta-feira (20), em Santiago, às vésperas do encontro do Prosul, bloco criado por Chile e Colômbia, cuja primeira reunião ocorre nesta sexta-feira (22).

O Chile é o terceiro país da região que mais recebeu refugiados da crise humanitária na Venezuela —288 mil pessoas, cerca de 23% da população estrangeira do país.

Fabiana Rosales (ao centro, com as mãos juntas), esposa do líder da oposição da Venezuela, Juan Guaidó, se encontra com venezuelanos que vivem no Chile durante visita a Santiago - Pablo Sanhueza/Reuters

Centenas deles estiveram no parque Bustamante, agitando bandeiras da Venezuela, quando Rosales chegou para cumprimentá-los.

Ela agradeceu ao Chile pelo acolhimento dos refugiados, enquanto a multidão gritava “sim, se pode”, “viva Guaidó, este governo já caiu”, além de insultos ao ditador Nicolás Maduro.

“Logo nos encontraremos na Venezuela, logo vocês poderão voltar”, disse Rosales, muito aplaudida. Pediu que os venezuelanos “sigam unidos porque estamos no caminho certo”.

Guaidó se autodeclarou presidente interino da Venezuela em janeiro e foi reconhecido por mais de 50 países, incluindo o Brasil e os Estados Unidos, por considerar que a eleição presidencial de 2018, vencida por Nicolás Maduro, foi marcada por fraudes.

Pela manhã, Rosales visitou a Universidade Autônoma do Chile e se encontrou com a primeira-dama do país, Cecilia Morel.

Em seu discurso na universidade, Rosales disse que "quando Juan [Guaidó] fez o juramento, todos juramos com ele". "Não é só um juramento, ele e a Assembleia Nacional estão de fato exercendo o poder Executivo."

"Não se pode achar que o usurpador, que está entrincheirado em Miraflores, está governando o país", afirmou.

Ao final de seu discurso, os venezuelanos na plateia cantaram o hino nacional.

A jornalistas, no final do evento, ela disse que "a democracia e os direitos humanos não têm distinção política". "É por isso que temos tanto apoio internacional, porque não é possível ir à Venezuela hoje e não se comover com o que está acontecendo."

"Por outro lado, quem vai a Caracas também vê solidariedade e sorrisos de orelha a orelha, porque somos um povo consciente de sua força e que agora está unido num caminho sem volta", afirmou. 

Ao final, ao responder uma pergunta sobre onde se imagina estar em seis meses, disse: "Estou segura de que estarei num escritório em Miraflores [sede do governo venezuelano] esperando vocês por lá".

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