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Descrição de chapéu Venezuela

Morre em Roraima segundo indígena ferido em confronto na Venezuela

Sobe para seis o número de mortos nos conflitos dos dias 22 e 23 de fevereiro

Ambulância socorre venezuelanos feridos durante combate na fronteira do Brasil com a Venezuela - Ricardo Moraes - 23.fev.2019/Reuters

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AFP

Morreu neste sábado (2) o indígena venezuelano Rolando García, 51, no Hospital Geral de Roraima, em Boa Vista. Ele havia sido internado após sofrer ferimentos à bala nos confrontos pelo bloqueio da entrada de ajuda humanitária na Venezuela.

Com a morte de García, sobe para seis o número de mortos nos conflitos ocorridos nos dias 22 e 23 de fevereiro, quando indígenas do grupo pemón tentaram impedir o bloqueio militar da fronteira com o Brasil para a entrada de ajuda internacional pedida pelo líder opositor venezuelano, Juan Guaidó.

García era índio pemón da vila Kumaracapay, do estado Bolívar, no Sul da Venezuela, segundo a ONG Foro Penal, organização crítica ao regime de Nicolás Maduro. Ele era casado com Zoraida Rodríguez, uma das primeiras pessoas a morrer nos tumultos. 

Em 27 de fevereiro, outro indígena venezuelano, Klíver Alfredo Pérez Rivero, morreu em decorrência dos ferimentos de arma de fogo. Ele estava internado no mesmo hospital de Boa Vista, para onde foram transferidas 20 pessoas gravemente feridas nos conflitos.

De acordo com a Foro Penal, 50 pessoas ficaram feridas por disparos nos confrontos entre militares e civis armados nos povoados próximos à fronteira da Venezuela com o Brasil e em cidades vizinhas com a Colômbia, onde a fronteira  também foi fechada.

O escritório do alto comissariado das Nações Unidas para os direitos humanos divulgou que o número total de feridos foi de 300

Maduro rejeitou a ajuda internacional por considerá-la um pretexto para uma invasão militar na Venezuela liderada pelos Estados Unidos.

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