Macri congela preços para conter descontentamento da população
Na Argentina, inflação de março foi de 4,7%; pobreza chegou a 32%
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O governo argentino anunciou nesta quarta-feira (17) medidas para acalmar a população após as notícias negativas sobre a economia —na terça-feira (16) foi divulgado que o índice de inflação de março foi de 4,7% e, há duas semanas, que a pobreza chegou a 32%.
O pacote inclui congelamento de preços de 60 itens da cesta básica por seis meses, benefícios fiscais para as pequenas e médias empresas e descontos em várias áreas.
Além disso, haverá descontos entre 10% e 25% para 18 milhões de pessoas que recebam pensões e aposentadorias na hora de comprar alimentos, roupa, eletrodomésticos e materiais para construção. Essas pessoas terão também descontos de 20% a 70% em compras de medicamentos em farmácias.
Com isso, ganham impulso planos de assistência da época kirchnerista (2003-2015) que haviam sido suspensos ou congelados, como o Preços Cuidados, e as bolsas para empregados de serviços domésticos.
As tarifas de eletricidade, gás e transporte não terão aumento até o final do ano. Estes eram os itens responsáveis por ter mais impacto nos números da inflação. Durante o inverno, haverá um desconto de 22% no preço do gás. O resto será subsidiado pelo Estado, outra medida que ocorria durante a gestão de Cristina Kirchner.
Já as contas de telefones celulares e das linhas pré-pagas serão congeladas por cinco meses, até dia 15 de setembro.
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