Espanha diz que não permitirá que embaixada na Venezuela se torne centro político
Líder opositor Leopoldo López está abrigado no prédio desde terça-feira (30)
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A Espanha não vai permitir que sua embaixada em Caracas seja usada como centro político pelo oposicionista venezuelano Leopoldo López, disse o ministro das Relações Exteriores espanhol, Josep Borrell, nesta sexta-feira (3).
López, um aliado do líder opositor Juan Guaidó, refugiou-se na embaixada espanhola com a mulher e os filhos na terça-feira (30), após uma tentativa fracassada de um levante militar contra o governo do presidente Nicolás Maduro.
"A Espanha não vai permitir que sua embaixada seja convertida em um centro de atividade política pelo sr. López ou por qualquer outro", disse Borrell durante conferência em Beirute, no Líbano.
Na quinta-feira, o governo espanhol informou que não tinha intenção de entregar López para as autoridades da Venezuela.
"Temos também a confiança de que, nestas condições, a Venezuela vá respeitar a imunidade diplomática", declarou o chanceler.
Eles estão na casa do embaixador como "convidados", disse o governo espanhol. López, que tem cidadania espanhola, não entrou com pedido formal de asilo ou refúgio.
Quase simultaneamente ao envio dessa declaração pelo Ministério de Relações Exteriores da Espanha, López compareceu diante da imprensa da residência do embaixador e antecipou que "mais movimentos no setor militar ocorrerão contra o governo de Maduro".
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