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Sem maioria, socialistas iniciam processo para formar governo na Espanha

Partido de premiê acerta cooperação com sigla de esquerda Podemos

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Madri | Reuters

Enquanto tentam formar uma coalizão para obterem maioria no Parlamento, os socialistas da Espanha concordaram nesta terça-feira (11) em se aliar ao partido Podemos, de esquerda. 

PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol) saiu vencedor nas eleições parlamentares de abril ao conquistar 123 cadeiras, mas, mesmo com os 42 assentos obtidos pelo Podemos, os partidos estão aquém da maioria de 176 lugares necessários para formar maioria.

Nesta terça, Sánchez se encontrou com o líder do Podemos, Pablo Iglesias, em uma reunião para buscar saídas na "formação de um governo de cooperação", segundo Adriana Lastra, porta-voz dos socialistas no Parlamento.

O premiê espanhol, Pedo Sánchez, à esq., e o líder do Podemos, Pablo Iglesias, no palácio Moncloa, em Madri - Juan Medina/Reuters

Os socialistas podem também buscar apoio em siglas regionais menores, o que talvez inclua conversas com líderes catalães pró-independência. O fator complicador, neste caso, é que o premiê já deixou claro que, embora o diálogo esteja aberto, ele não encampará a realização de um plebiscito sobre a separação da região da Espanha.

 
O primeiro-ministro, Pedro Sánchez, convidado na semana passada pelo rei Felipe 6º a buscar um mandato para o governo, ameaçou na segunda (10) convocar outra eleição se as siglas de oposição bloquearem seus esforços para constituir uma coalizão.

Sanchez deve se reunir com o líder de centro-direita do partido Cidadãos, Albert Rivera, e com o líder do Partido Popular (conservador), Pablo Casado. 

O resultado das eleições espanholas deixou o Parlamento altamente fragmentado, além de confirmar a entrada no Congresso de Deputados do Vox, a primeira legenda de ultradireita a chegar ali desde 1979.

 

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