Vaticano abre ossários em busca de corpos desaparecidos
Caso faz parte de investigação sobre desaparecimento de adolescente em 1983
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Especialistas forenses extraíram ossos de dois ossários dentro das paredes do Vaticano neste sábado (20) como parte de uma investigação destinada a resolver o caso de uma adolescente que desapareceu em 1983.
Após uma denúncia anônima, o Vaticano abriu no início deste mês dois túmulos para ver se o corpo de Emanuela Orlandi, filha de um funcionário do Vaticano, estava escondido no local.
Em vez disso, o Vaticano deparou com um novo mistério quando nada foi encontrado, nem mesmo os ossos de duas princesas do século 19 que deveriam estar enterradas no minúsculo cemitério teutônico do Vaticano.
Depois de consultar seus registros, o Vaticano anunciou na semana passada que localizou ossos sob o piso do Pontifício Colégio Teutônico, que flanqueia o cemitério.
Um trabalho estrutural foi realizado no cemitério no final do século 19 e novamente cerca de 60 anos atrás.
Autoridades da Igreja acreditam que os restos mortais da princesa Sophie von Hohenlohe, que morreu em 1836, e da princesa Carlotta Federica de Mecklenburg, que morreu em 1840, podem ter sido removidos e nunca levados de volta ao seu local de descanso original.
O Vaticano não especulou sobre quais ossos podem ter sido recuperados dos ossários neste sábado, dizendo apenas que eles seriam analisados numa tentativa de estabelecimento de suas identidades.
Entre os presentes, enquanto as minúsculas tampas de inspeção foram removidas, havia um representante da família Orlandi.
Emanuela Orlandi desapareceu em 1983 depois que ela deixou o apartamento de sua família na Cidade do Vaticano e se dirigiu para uma aula de música. Ela tinha 15 anos na época.
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