Arábia Saudita prende 298 funcionários públicos por corrupção
Crimes movimentaram o equivalente a mais de meio bilhão de reais
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A Arábia Saudita anunciou no domingo (16) a detenção de centenas de funcionários do governo, incluindo militares e oficiais de segurança.
Um órgão anticorrupção conhecido como Nazaha publicou em uma rede social a prisão e o indiciamento das autoridades sob acusação de crimes como suborno, peculato, exploração de cargos públicos e abuso de poder, envolvendo um total de 379 milhões de riais (R$ 505 milhões).
A agência não forneceu os nomes dos detidos.
Entre os envolvidos estão oito oficiais do Ministério da Defesa suspeitos de suborno e lavagem de dinheiro em relação a contratos governamentais entre os anos de 2005 e 2015, além de 29 funcionários do Ministério do Interior da Província Oriental, incluindo três coronéis, um general principal e um general brigadeiro.
Dois juízes também foram detidos porque teriam recebido propina, assim como nove funcionários acusados de corrupção na Universidade AlMaarefa, em Riad, disse Nazaha.
Dezenas de figuras da elite política e econômica do reino já haviam sido detidas em 2017 no hotel Ritz-Carlton, na capital, Riade, em uma operação anticorrupção que chocou investidores estrangeiros.
Na ocasião, foram presos 11 príncipes e dezenas de ministros e antigos secretários de Estado, em uma ação sem precedentes, na qual o príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, 32, buscou consolidar seu poder.
Foram ainda destituídos o chefe da Guarda Nacional, o chefe da Marinha e o ministro da Economia.
As prisões daquele ano ocorreram logo após a emissão de um decreto real para criar uma comissão anticorrupção liderada pelo príncipe herdeiro.
No ano passado, autoridades disseram que passariam a investigar funcionários comuns do governo.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters