Bolívia fecha fronteiras, e militares fiscalizarão quarentena devido ao coronavírus
Medida que impõe restrições severas de circulação ficará em vigor até 15 de abril
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A presidente interina da Bolívia, Jeanine Añez, anunciou nesta quarta-feira (25) novas medidas para tentar conter o coronavírus no país. As fronteiras serão fechadas, inclusive para os bolivianos, e a circulação de pessoas está severamente restrita a partir desta quinta (26) até 15 de abril.
"Ninguém sai, ninguém entra, a não ser por razões de segurança e saúde", afirmou Añez, que também proibiu a circulação de veículos públicos e privados, salvo aqueles usados para segurança e saúde.
Segundo a líder boliviana, haverá uma maior participação das Forças Armadas e da polícia para fiscalizar o cumprimento da medida. O país registrou 32 casos de Covid-19 e nenhuma morte, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
As fronteiras já estavam fechadas para estrangeiros, mas a previsão era que o prazo se encerrasse em 4 de abril. Com a nova medida, a nova data programada para o fim da decisão passa a ser 15 de abril.
Para a circulação de pessoas, Añez anunciou que será permitido sair uma vez por semana, a pé, pela manhã. A data será definida de acordo com o último número das cédulas de identidade dos cidadãos. Aos sábados e domingos, a paralisação será total.
Algumas regiões da Bolívia, como em bairros periféricos de La Paz, Cochabamba e Santa Cruz, áreas densamente povoadas, mantinham a atividade comercial em funcionamento quase normal. Isso levou ao endurecimento de medidas, disse a presidente, pois havia um temor de colapso dos serviços de saúde.
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