Silvio Almeida analisa os protestos nos EUA e no Brasil sob a ótica racial
Jurista é professor convidado na Universidade Duke (EUA) e autor do livro 'Racismo Estrutural'
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A imagem do policial branco Derek Chauvin empurrando com o joelho o pescoço do negro George Floyd contra o asfalto de Minneapolis até sufocá-lo, no último dia 25 de maio, tornou-se um retrato tão icônico quanto perverso do racismo estrutural que atravessa a história e as instituições dos EUA, e da persistente desigualdade racial que deriva dele.
A onda de protestos que tomou os EUA após o registro da ação policial criminosa ter viralizado é tema principal da live com o filósofo, professor e jurista Silvio Almeida, que acontece nesta quarta-feira (10), às 17h, como parte da série Ao Vivo Em Casa, promovida pela Folha durante a pandemia da Covid-19.
Almeida está nos EUA, na Carolina do Norte, onde é professor visitante da prestigiosa Universidade Duke e será entrevistado ao vivo por Fernanda Mena, repórter especial da Folha. Lá, leciona dois cursos: um sobre raça e direitos na América Latina, outros sobre o movimento Black Lives Matter e seu diálogo com organizações do movimento negro no Brasil.
Doutor em filosofia e teoria do direito pela USP, o jurista é professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) e da Universidade Mackenzie. É presidente da Fundação Luiz Gama e autor de diversos livros sobre filosofia, racismo e consciência de classe.
O mais célebre de seus livros ganhou como título um conceito muito em voga no debate contemporâneo: "Racismo Estrutural" (Pólen, 2019), no qual Almeida faz reflexões sobre a construção das noções de raça e racismo e de que forma eles extrapolam a escravidão e o colonialismo, impondo desafios para a sociedade contemporânea e para a democracia.
Silvio Almeida faz ainda articulações entre o cenário político, econômico, sanitário e identitário nos EUA e no Brasil, naquilo que os aproxima e que os diferencia.
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