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Descrição de chapéu Governo Trump

Trump compartilha vídeo com grito 'poder branco', mas apaga postagem

Presidente dos EUA tem criticado movimento antirracista que ganha força nos EUA

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Washington | Reuters

O presidente dos EUA, Donald Trump, republicou um vídeo no qual um de seus apoiadores grita "white power" (poder branco) contra manifestantes antirracistas.

O líder americano, no entanto, apagou a postagem pouco depois.

O vídeo mostra um confronto entre apoiadores e críticos de Trump no estado da Flórida, gritando ofensas uns contra os outros. Depois que um ativista chama o presidente de racista, um apoiador ergue o punho e grita "white power". O slogan é usado por grupos supremacistas brancos.

Manifestantes pró-Trump (à esq.) e antirracistas se enfrentam com gritos em megafones em St. Paul, Minnesota - Brandon Bell - 27.jun.20/Getty Images/AFP

Na postagem com o vídeo, Trump escreveu: "Obrigado ao grande povo de The Villages", em referência à comunidade de aposentados onde as cenas foram gravadas.

Judd Deere, porta-voz da Casa Branca, disse que o presidente não tinha notado a frase sobre poder branco no registro, mas apenas o entusiasmo de seus apoiadores.

A publicação gerou críticas de adversários e aliados do presidente. "Não há dúvida de que ele não deveria ter retuitado e de que ele deveria ter apagado a mensagem", disse Tim Scott, único senador negro do Partido Republicano, à CNN. "É indefensável."

Trump atacou diversas vezes os protestos antirracistas que tomaram o país após a morte de George Floyd, homem negro que foi sufocado por um policial branco no fim de maio. Ele ameaçou enquadrar os manifestantes como terroristas.

No ano passado, o presidente foi acusado de agir de modo racista ao dizer que quatro congressistas democratas "deveriam voltar e ajudar a consertar os lugares infestados de crime de onde elas vieram".

Em uma entrevista recente, o vice-presidente Mike Pence recusou-se a dizer a frase "black lives matter" (vidas negras importam, lema do principal movimento antirracista atual) e defendeu que "todas as vidas importam".

Ele disse considerar o Black Lives Matter um movimento da esquerda radical que visa cortar recursos da polícia e derrubar monumentos.

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