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União Europeia convoca embaixadora da Venezuela após ultimato de Maduro

Após anúncio de sanções, ditador venezuelano deu 72 horas para diplomata do bloco deixar o país

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Bruxelas | AFP

Depois de o regime de Nicolás Maduro anunciar a expulsão da embaixadora da União Europeia (UE) em Caracas, o bloco anunciou nesta terça (30) que convocará a embaixadora da Venezuela para consultas.

"A partir daí, vamos ver quais medidas podemos tomar”, disse, em entrevista coletiva, a porta-voz da diplomacia europeia, Virginie Battu.

Pouco antes, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, afirmou que o ultimato de 72 horas de Maduro para que a embaixadora Isabel Brilhante Pedrosa deixe o país não ficaria sem resposta e que a UE adotaria medidas de reciprocidade.

O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, discursa no Palácio Miraflores, em Caracas - Manaure Quintero - 12.mar.2020/Reuters

O governo venezuelano deu o ultimato a Pedrosa reagindo ao anúncio de novas sanções europeias contra 11 venezuelanos, entre eles vários funcionários do Tribunal Supremo Eleitoral, por ações contra a oposição liderada por Juan Guaidó.

A lista inclui o deputado Luis Parra, dissidente da oposição e próximo ao chavismo, atual presidente da Assembleia Nacional.

Com a decisão, a UE eleva a 36 o número de venezuelanos proibidos de viajar a países do bloco e congela seus ativos por considerar que eles prejudicam a democracia, o Estado de direito e os direitos humanos na Venezuela, cenário de uma grave crise política.

Entre os afetados pelas sanções estão funcionários próximos ao ditador, incluindo a número 2 na hierarquia do regime, Delcy Rodríguez.

Apesar da pressão dos Estados Unidos e da oposição venezuelana, os europeus se recusam a anunciar sanções específicas contra Maduro para manter o diálogo.

"Apenas uma solução negociada entre venezuelanos permitirá ao país sair de sua profunda crise", afirmou o chefe da diplomacia da UE que, ao lado dos países europeus e latino-americanos, atua para tentar alcançar o objetivo.

A Venezuela se tornou em 2017 o primeiro país latino-americano sancionado pela UE, que também aprovou um embargo de armas.

De modo paralelo, o bloco tenta aliviar a crise humanitária no país e a crise de refugiados na região.

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