Milhares protestam ao redor de casa de Netanyahu contra corrupção e índices econômicos
Manifestantes criticam reação do premiê à crise causada pelo coronavírus em Israel
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Milhares de manifestantes protestaram nos arredores da casa do premiê Binyamin Netanyahu, em Jerusalém, neste sábado (8), descontentes com as acusações de corrupção contra o líder de Israel e com a resposta do governo à crise causada pelo coronavírus.
“Seu tempo acabou”, dizia uma projeção em um prédio, enquanto ativistas agitavam bandeiras e pediam a renúncia de Netanyahu, acusado de não proteger empregos e negócios afetados pela pandemia.
O movimento de protestos se intensificou nas últimas semanas, com críticos acusando Netanyahu de estar concentrado na condução do processo de corrupção contra ele —o que ele nega.
O Likud, partido do primeiro-ministro, chamou as manifestações de “motins de esquerda” e acusou a emissora Canal 12 de "fazer tudo o que pode para encorajar as manifestações de extrema esquerda".
Protestos também se estenderam para além da região da casa de Netanyahu, com muitos israelenses se reunindo em pontes e trevos de rodovias em outros pontos do país.
Em um viaduto movimentado ao norte do centro comercial de Tel Aviv, manifestantes agitavam bandeiras nacionais e entoavam slogans enquanto os carros buzinavam.
Em maio, Israel suspendeu um bloqueio parcial que havia diminuído o número de infecções por Covid-19 no país. Mas uma nova onda de casos que levaram a mais restrições fizeram os índices de aprovação de Netanyahu despencarem para menos de 30%.
Desde então, as restrições foram parcialmente suavizadas na tentativa de recuperar a atividade comercial, mas o desemprego se mantém em 21,5%, com a expectativa de que a economia contraia 6% em 2020.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters