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Ataque à Universidade de Cabul, no Afeganistão, deixa 22 mortos

É o segundo atentado contra estudantes no país em pouco mais de uma semana

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Cabul (Afeganistão) | Reuters

Um ataque contra estudantes na Universidade de Cabul, no Afeganistão, nesta segunda-feira (2), deixou ao menos 22 mortos e 22 feridos, segundo autoridades locais.

Três agressores invadiram o prédio da instituição e dispararam contra os estudantes durante as aulas antes de serem mortos pelas forças de segurança. "Eles atiraram em todos os alunos que viam. Atiraram até nos alunos que fugiam", disse Fathullah Moradi, que testemunhou o episódio.

O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque, mas não apresentou evidências. Sua agência de notícias, Amaq, afirmou que os agressores tiveram como alvo uma reunião realizada para marcar a conclusão de um curso de treinamento da universidade.

O Taleban condenou o ataque e negou envolvimento de seus combatentes.

Membro de força de segurança do lado de fora da Universidade de Cabul, no Afeganistão - Wakil Kohsar/AFP

Fotos compartilhadas por um alto funcionário do governo mostravam alunos mortos nas salas de aula, alguns ao lado de seus livros. Um estudante parecia ter levado um tiro ao saltar pela janela.

O presidente Ashraf Ghani chamou o incidente de um "ato desprezível de terror".

Em uma mensagem de vídeo, Ghani, que foi professor da universidade, anunciou um dia nacional de luto para homenagear as vítimas e ofereceu suas "profundas condolências à nação" e às famílias das vítimas.

Trata-se do segundo ataque a uma instituição de ensino na cidade em pouco mais de uma semana.

Em 24 de outubro, um homem-bomba matou 24 pessoas, incluindo adolescentes, em um centro de educação em Cabul. O Estado Islâmico também assumiu a responsabilidade por esse ataque, sem fornecer evidências.

"Crianças e jovens afegãos precisam se sentir seguros ao ir para a escola", disse em comunicado Stefano Pontecorvo, representante civil sênior da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Afeganistão.

A violência assola o país enquanto negociadores do governo e do Taleban se reúnem no Qatar para tentar chegar a um acordo de paz. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos trazem parte das tropas que operam no Afeganistão de volta para casa.

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