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Homem é condenado a prisão perpétua por ataque contra judeus na França

Atentado aconteceu em 1980 e foi o primeiro ataque fatal contra judeus no país desde a Segunda Guerra

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Paris | AFP

Hassan Diab, 69, foi condenado nesta sexta-feira (21) a prisão perpétua pelo ataque a uma sinagoga em Paris que deixou quatro mortos e 46 feridos em 1980. A Justiça da França emitiu um mandado de prisão contra o ex-professor universitário, encerrando um dos casos mais antigos de terrorismo no país.

Policial caminha em meio aos destroços de um carro após o ataque a uma sinagoga de Paris - Georges Gobet -3.out.80/AFP

No início da noite do dia 3 de outubro de 1980, explosivos colocados em uma motocicleta detonaram perto de uma sinagoga, no 16º distrito de Paris, matando um estudante que passava em uma motocicleta, um motorista, um jornalista israelense e um zelador.

Diab foi o único acusado pelo ataque, considerado o primeiro atentado fatal contra um alvo judeu em solo francês desde a Segunda Guerra.

Os promotores disseram que não havia dúvida de que Diab estava por trás do bombardeio. Nenhuma organização assumiu a autoria, mas a polícia suspeita que um grupo dissidente da Frente Popular para a Libertação da Palestina teria sido o responsável pelo plano.

A inteligência francesa acusou Diab em 1999 pela fabricação da bomba. As autoridades apontaram a semelhança do homem com o retrato falado feito por policiais na época do ataque. Além disso, eles apreenderam em 1981 um passaporte em nome de Diab com carimbos de entrada e saída da Espanha, onde o plano teria sido orquestrado.

Em 2014, o Canadá extraditou Diab a pedido das autoridades francesas. No entanto, o libanês-canadense foi liberado e voltou para o Canadá em 2018 após a Justiça não conseguir provar que ele era culpado.

Três anos depois, um tribunal francês anulou a decisão e ordenou que Diab fosse julgado, sob as acusações de assassinato, tentativa de homicídio e destruição de propriedade.

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